sexta-feira, novembro 09, 2012

Comissão da UE quer banir livros que mostram imagens de família tradicional

Era só o que faltava: comissão da União Europeia quer banir das escolas de seus países membros livros que retratam famílias nos moldes tradicionais, com pais saindo para trabalhar e mães em casa cuidando dos filhos, sob a alegação de que expoem as crianças e adolescentes a estereótipos de gênero, o que poderia, segundo os iluminados membros da comissão, abalar a confiança das meninas e restringir seus horizontes profissionais. Isto significaria a retirada de clássicos infantis, como por exemplo, Peter Pan e Famous Five.

Livros que retratam tradicionais imagens de mães que cuidam de seus filhos ou pais saindo para trabalhar podem ser impedidos nas escolas de Bruxelas.

Um relatório da União Européia afirma que "os estereótipos de gênero" nas escolas influenciam a percepção da forma como meninos e meninas devem se comportar e  causam danos para futuras oportunidades profissionais para mulheres.

Críticos dizem que as propostas de materiais de estudo, a ser alterada para que homens e mulheres não sejam mais representados em seus papéis tradicionais, significaria a retirada de clássicos infantis como de Enid Blyton, Famous Five, Paddington Bear ou Peter Pan.

O documento, elaborado pela Comissão do Parlamento Europeu sobre os Direitos da Mulher e da Igualdade dos Gêneros, sugere também, a nível da União Européia, que  a legislação é necessária para enfrentar a maneira como as mulheres são representadas em publicidade durante os programas infantis de televisão.

Além disso, reclama do número de mulheres nos parlamentos da UE, e flutua a idéia de cotas fixas em uma proporção mínima de mulheres deputadas.

O relatório diz: "As crianças são confrontadas com estereótipos de gênero em uma idade muito jovem, através de uma série de televisão, anúncios de televisão, material de estudo e programas educacionais, influenciando sua percepção de como personagens masculinos e femininos devem se comportar”.

Deverão ser introduzidos programas educacionais especiais e materiais de estudos em que homens e mulheres não são mais usados ​​em exemplos em seus "papéis tradicionais", com o homem como provedor familiar e da mulher como aquela que cuida dos filhos” .

O Famous Five e Peter Pan estão a serem analisados

O relatório acrescenta: "Estereótipos negativos (leia-se família tradicional) podem, portanto, ter uma influência significativa sobre a confiança das mulheres jovens e de auto-estima, especialmente em adolescentes, resultando em uma restrição de suas aspirações, opções e possibilidades de futuras possibilidades de carreira."

Chamando a "legislação" da UE para enfrentar o problema, a comissão recomenda: "Apesar do compromisso da UE para a igualdade entre homens e mulheres, ainda há uma lacuna na legislação que prevê a não discriminação contra as mulheres e a igualdade de gênero nas áreas de segurança social , a educação e os meios de comunicação, enfatiza a necessidade de nova legislação nestas áreas. "

O documento diz para a Comissão Européia "tomar a questão da igualdade de gênero em conta em todas as políticas".

Tim Aker, porta-voz da Get Out Grã-Bretanha, um grupo céptico a campanha, advertiu: "Se for dessa maneira que a UE quer, a milhões de jovens seriam negado o prazer de clássicos infantis, como leitura de Paddington Bear, Peter Pan porque esses livros mostram mães e pais nos chamados papéis tradicionais".

"A zona do euro está desmoronando, milhões estão sem trabalho e uma geração de jovens europeus enfrentam um futuro sombrio. No entanto, a UE está a gastar seu tempo se concentrando em como projetar socialmente as nossas crianças. Este relatório deve ser jogado fora de uma só vez". 

Junho O'Sullivan, diretor-executivo da London Early Years Foundation, também criticou os projetos de recomendações. "Nós não devemos confundir questões políticas com a forma como apresentamos o mundo para as crianças. O fato é que a maioria das mulheres assumem os papéis de cuidados familiares e a maioria dos homens quer sair para trabalhar ", disse ela.

“Você só precisa ficar nos portões da escola para ver isso. Estereótipos são tais, porque eles refletem uma situação de maioria. As crianças não são facilmente enganados , elas vêem o que vêem e nenhuma quantidade de manipulação de imagens vai mudar sua forma de pensar ".

As propostas do relatório da comissão não são susceptíveis de ganhar o apoio da Grã-Bretanha. Bruxelas foi forçada a adiar uma tentativa de definir uma cota legal para a proporção de mulheres nos conselhos de empresas mês passado, após a oposição do Reino Unido e alguns outros Estados membros.

A política defendida pela comissão de justiça da UE por Viviane Reding tornaria obrigatória para todas as empresas de capital aberto preencher 40 por cento dos assentos em seus conselhos com as mulheres até 2020 ou enfrentar pesadas multas.

Mas a oposição de vários países significou um adiamento de uma votação sobre o assunto no mês passado. Reding prometeu que ela não vai desistir em sua cruzada, no entanto, insiste:" A Europa tem muito a ganhar com a diversidade dos conselhos corporativos”.

Um porta-voz do escritório de Londres da Comissão Européia disse: "Isso é um absurdo. Bruxelas não tem poderes legais para intervir nos livros que estão disponíveis em escolas do Reino Unido, é uma questão para o Reino Unido e para as escolas”.

Brasil

por Cultura da Vida


terça-feira, outubro 16, 2012

Sobre o endeusamento de Joaquim Barbosa

No post anterior eu incluí o vídeo do mais recente programa de Olavo de Carvalho em que ele criticava a euforia pela condenação de políticos envolvidos no esquema do mensalão, em especial de José Dirceu, e o endeusamento dos ministros do STF, particularmente de Joaquim Barbosa, já que não fizeram mais do que sua obrigação, sem falar que o PT ainda continua praticando o fisiologismo mais escancarado para manter sua base aliada e se manter hegemônico.
Além disso eu acrescento que esse mesmo STF que condenou os petistas José Dirceu e José Genoíno é o mesmo que rasgou o artigo V da constiuição ao declarar a constitucionalidade das cotas racias (O Minstro Joaquim Barbosa, de forma arrogante, chegou a insinuar quem é contra as cotas o faz por ter interesses mesquinhos), e o mesmo que expulsou injustamente proprietários rurais de suas terras, que dela faziam uso há várias décadas, nos estados de RR e BA para entregar a índios teoricamente indefesos, ainda que sejam donos de 12% do terrotório nacional e já estejam bem aculturados.
Parece que o brasileiro tem memória curta mesmo....

domingo, outubro 14, 2012

Porque não devemos nos entusiasmar com as recentes punições aos mensaleiros

O filósofo e jornalista Olavo de Carvalho é um dos mais brilhantes intelectuais brasileiros da  atualidade. Polêmico e sem papas na língua, ele apresenta, semanalmente, um programa via internet em que tece comentários contundentes e bem fundamentados (embora possam parecer absurdos) sobre fatos recentes no Brasil e no mundo. Vale a pena conferí-los.
No programa desta semana, ele faz um alerta para que não nos entusiasmemos com as recentes condenações de réus no processo do Mensalão, já que em outros episódios  da história brasileira, como por exemplo, o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, também houve uma comoção nacional e chegava-se a falar em "vitória do povo e da democracia", porém continuamos a conviver com a corrupção em todas as esferas de poder, sem falar no processo de degradação dos valores morais e éticos da sociedade que não deverá ser interrompido com este episódio. Assistam:


quarta-feira, maio 30, 2012

Aos vitoriosos de 64

Em 2002, antes portanto, de Lula assumir a presidência, o jornalista Janer Cristaldo já avisava sobre o processo de desmoralização e sucateamento das Forças Armadas, e que recentemente teve mais um capítulo com a criação da chamada "(C)omissão da Verdade" ( letra C está em destaque, já que a sua supressão deixa o nome mais condizente com as reais inteções da dita cuja acima).


Por Janer Cristaldo

 Os militares brasileiros costumam gabar-se de ter vencido o confronto que culminou com a chamada Revolução de 64. Graças à ação das Forças Armadas, foram derrotados os comunistas e compagnons de route que tentavam transformar o país em uma Cuba meridional. Três décadas depois, cabe a pergunta: foram?

Nunca foi tão pobre e minguado um 7 de Setembro no Brasil. Na capital federal, por escassez de combustível, apenas quatro blindados fizeram parte do desfile. O grupamento da Força Aérea Brasileira deixou os aviões estacionados e seus pilotos desfilaram a pé. Tampouco houve o tradicional sobrevôo de caças. Já no 25 de agosto, dia do soldado, faltou grana até para o coquetel de praxe e o desfile militar foi cancelado.

Faltasse verba apenas para comemorações, não seria tão grave. Mas as Forças Armadas avisaram o Tribunal Superior Eleitoral que nestas eleições não será fácil atender os pedidos de envio de tropas aos Estados diante da liberação antecipada de 44 mil recrutas no final de julho passado. Esta dispensa foi causada por cortes no Orçamento determinados pelo governo federal. Há algum tempo, os quartéis vinham liberando os recrutas para comerem em casa, já que o rancho andava escasso.

Enquanto o Exército nacional não tem verba sequer para alimentar seus soldados, o presidente Fernando Henrique Cardoso assina uma medida provisória que amplia a definição e os direitos dos anistiados políticos. Servidores públicos civis que foram punidos por adesão a greve serão reintegrados a seus cargos. Políticos, civis e militares que já haviam sido readmitidos poderão pedir indenização financeira à União – hipótese que era vedada na regulamentação da anistia do ano passado. As esquerdas e simpatizantes, que vivem protestando contra o arbítrio das medidas provisórias, contra esta certamente não terão objeções.

Em fevereiro deste ano, a Comissão de Anistia já havia aprovado concessão de indenização de R$ 59,4 mil para o presidente do PT, deputado José Dirceu, por ter sido obrigado a abandonar o País por onze anos, no regime militar. "O Estado brasileiro cassou minha nacionalidade e me baniu do País", afirmou o petista que, entre outras façanhas, trabalhou para os serviços de inteligência cubanos. A verdade é bastante diferente: José Dirceu era preso político e saiu do país em 1969 com mais 14 pessoas em troca da liberdade do embaixador norte-americano Charles Elbrick, seqüestrado por um grupo ligado ao MR-8. Saiu porque quis e mediante outra ação criminosa.

Na época, 2.600 esquerdistas foram beneficiados e sete mil outros pedidos esperavam decisão da comissão. Pela nova regra, passaram a ter direito ao benefício civis e militares atingidos por medidas de exceção desde o início da década de 30 até a promulgação da atual Constituição, em 1988. Ou seja, os pilotos da Força Aérea, marinheiros e fuzileiros navais que em 1964 atentaram contra a nação, serão agora regiamente recompensados por sua desobediência à hierarquia militar. O valor das indenizações pode ser de até R$ 100 mil e a pensão especial mensal de até R$ 10,8 mil – maior salário que pode ser pago com recursos da União. A expectativa do presidente da comissão, no início deste ano, era de que pelo menos 40 mil pessoas apresentassem requerimentos. Mesmo os punidos que não conseguirem provar vínculo com atividade laboral, serão contemplados com 30 salários mínimos para cada ano da punição.

E as vítimas do terror? Cerca de 120 militares foram mortos por militantes de esquerda durante o regime militar. Em janeiro de 2001, o presidente da República em exercício, Marco Maciel, enviou ao Congresso Nacional quatro projetos de lei concedendo pensão especial a vítimas de violência política durante o governo militar. O único vivo a ser beneficiado com uma pensão de R$ 500,00 foi o ex-piloto Orlando Lovecchio Filho, que, em março de 1968 perdeu uma perna, na explosão de uma bomba colocada no Consulado americano, em São Paulo. Lovecchio, que na época tinha 22 anos, estava prestes a tirar o brevê de piloto comercial. Não teve só a perna amputada, mas também sua carreira. Sérgio Ferro, o terrorista que colocou a bomba, vive hoje em Paris, a capital preferida de nove entre dez defensores do proletariado.

Segundo o então secretário de Estado dos Direitos Humanos, José Gregori, a medida não contemplaria os 120 militares mortos, já que eram partes envolvidas em conflito. Além de Lovecchio, abrangeu os herdeiros de mais duas pessoas mortas pelo terror. De carona, entraram no projeto os herdeiros de frei Tito de Alencar Lima, que se suicidou na França em 1974. O suicídio foi debitado a perturbações mentais em decorrência das agressões sofridas em dependências policiais.

Leio no site da Secretaria de Assuntos Legislativos do Congresso, que até junho passado o projeto de indenização a Lovecchio ainda não havia sido aprovado. Quanto à primeira leva de anistiados, estes há muito estão gozando as benesses do regime que pretendiam derrubar. Se terroristas são recompensados, nada mais justo que suas vítimas também o sejam, este é o primeiro raciocínio que nos ocorre. Mas se pensarmos um pouco adiante, logo se revela a ironia da situação. O terror mata e o Estado paga. Traduzindo melhor: o terror mata e você, contribuinte, paga. Pois o Estado nunca paga coisa alguma. Quem paga somos nós.

Foram derrotados os comunistas? O que vemos são seus líderes em prosa e verso cantados, na literatura e no ensino nacionais, ostentando aura de heróis, dando nomes a salas, ruas e rodovias e gozando de gordas aposentadorias. Os militares, que se pretendem vencedores, foram jogados à famosa lata de lixo da História e relegados ao papel de vilões.

Enquanto seu Exército não tem verba sequer para pagar o rancho de recrutas e sua Força Aérea desfila a pé, aos vitoriosos de 64 Fernando Henrique Cardoso confere honras, glória e gordas aposentadorias.

- 09/09/2002

sábado, maio 26, 2012

Cineasta também e gente!

Por Janer Cristaldo
cristaldo.blogspot.com 

Quando ouço falar em cultura, puxo o revólver – teria dito Goebbels. De minha parte, quando ouço falar em cultura nacional, tenho vontade de chamar a polícia. Não chamo porque não vai adiantar nada mesmo. Ainda há pouco, eu falava das corrupções perfeitamente legais. Aquelas das quais ninguém fala, encontradiças no mundo acadêmico e artístico. Artes, no Brasil, virou uma questão de Estado.

Há milhares de escritores que ninguém leria – a começar pelo Machadinho – vendendo milhões de exemplares porque o Estado os empurra nos currículos. Mais milhares de atores encenando peças graças à lei Rouanet. Mas dezenas, senão centenas de cineastas fazendo filmes com o dinheiro do contribuinte. Os filmes não precisam vender. Não precisam nem mesmo ser vistos. O que importa é que o cineasta receba o seu. Claro que os beneficiários de tais benesses não podem dizer a menor palavrinha contra o governo. Stalin sabia disto e cultivava carinhosamente seu plantel de escritores e cineastas.

Leis para isso é o que não falta: lei Rouanet, Lei Mendonça, lei do Audiovisual, Fazcultura, e por aí vai. Por cultura, de modo geral, entendem os pedintes espetáculos, filmes ou publicações ligados ao show business, todos com finalidades lucrativas. É como se o artista - ou agente cultural, como parece soar melhor - mandasse um recado ao contribuinte: "em nome da cultura, me repassa teus impostos, que eu quero passar bem".

Fernando Collor de Mello, o Breve, pode não ter agradado as estruturas nacionais de poder. Mas no dia de sua posse, em 1990, deu uma grande alegria, não só a mim como a todos os contribuintes do país: extinguiu a Embrafilme. De uma penada, acabou com a festa de um setor privado que adora o conforto garantido com o dinheiro do Estado. Isto é, com o dinheiro nosso, já que Estado nada produz e nada ganha. Entre outras, esta terá sido uma das razões de sua queda. A gigolagem cinematográfica permaneceu quatro anos em jejum, mas não perdeu a vocação. Em 1994, através da Lei do Audiovisual, meteram de novo a mão no bolso de quem ganha honestamente seu sustento. O mecenato é tão atraente, que até as redes televisivas já pensam em também meter a mão nesse bolso inexaurível, o do povo, para produzir suas baixarias.

No governo Lula, os gigolôs se tornaram ainda mais ousados. Através do decreto 4.945, publicado na calada do réveillon de 2003, cada uma das 1800 salas de exibição do país foram obrigadas a dedicar 63 dias de sua programação ao cinema nacional. Em 2003, os dias de exibição obrigatória eram 35. A gigolagem conseguiu revogar essa reacionária lei da oferta e da procura para enfiar goela abaixo do espectador seus abacaxis. O que sobra do mercado é reserva dos abacaxis americanos. Só por milagre você hoje consegue ver um filme alemão, italiano ou finlandês.

Em fevereiro de 2010, comentei o projeto de lei do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que estava então prestes a ser examinado na Comissão de Educação do Senado, propondo que os estudantes brasileiros das escolas públicas e privadas assistissem no período de um mês a pelos menos duas horas de filmes nacionais. A medida é de caráter obrigatório.

Rosalba Ciarlini, senadora do DEM, partido tão venal como o PT, deu na época dois pareceres totalmente diferentes sobre o projeto. Em maio daquele ano, defendeu sua rejeição. “Esse tipo de norma, por sua rigidez, conquanto possa servir a interesses diversos e estranhos à escola, pouco ou nada contribui para a melhoria do ensino. Ao contrário, pode diminuir a margem de autonomia e de flexibilidade dos estabelecimentos de ensino".

Em novembro, por ocasião do lançamento de O Filho do Brasil, hagiológio ao analfabeto-mor, a senadora só teve elogios para a proposta, sob a alegação de que a obrigatoriedade das escolas exibirem filmes nacionais "será benéfica para ambos, estudantes e indústria cinematográfica. A produção nacional, com raras exceções, tem qualidade plástica e conteudista irretorquível, diversidade temática e de público-alvo". O que a senadora propunha, no fundo, era a exibição obrigatória de uma ficção sobre o presidente mais analfabeto, mais incoerente, mais mentiroso, mais corrupto e o maior acobertador da corrupção que o Brasil jamais teve em seus dias de república. Mesmo assim, o filme de louvor a Lula deu com os burros n'água.

Pois bem, o projeto infame de Cristóvão Buarque foi agora examinado na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. E acaba de ser aprovado. Segue para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Onde obviamente será também aprovado.

As artes nacionais, de tão excelentes, vivem hoje de esmolas do poder. Tanto escritores como cineastas, artistas plásticos, atores de teatros, são humildes pedintes de verbas governamentais, que estendem o chapéu ao Planalto. Desde há quatro décadas, não assisto cinema nem teatro nacionais. Poderia eventualmente assistir. Mas além de ingresso gratuito, quero limusine na porta de casa. Afinal, se há anos venho financiando estes parasitas com meus impostos, sem limusine nada feito. E mesmo com limusine, sei lá! Tampouco leio autor cuja leitura seja obrigatória nas escolas. Quer dizer: não leio praticamente nada da literatura que se faz no Brasil.

Esta corrupção, com patrocínio do Legislativo, jornal algum denuncia. Os jornais são cúmplices. Suas páginas abrigam e louvam escritores, atores e artistas que são gigolôs do poder. Que nada valem por suas obras e que só são conhecidos porque impostos a um público indefeso. A União Soviética morreu há duas décadas. E o Brasil continua financiando escritores e artistas venais, como faziam os comunistas no século passado.

A meu ver, o projeto do senador Cristovam Buarque é tímido. Bem que podia ir mais longe. Mais duas horas obrigatórias de teatro nacional. Mais outras duas de Rede Globo. Mais outras tantas de Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil. Mais duas de Xuxa e Sílvio Santos. E mais duas – por que não? – de Edir Macedo e R. R. Soares. Isto é Brasil. Isto é brasilidade. Isto é cultura nacional.

Nem só negros querem cotas. Cineasta também é gente.

terça-feira, maio 22, 2012

É hora da Congresso Nacional impedir o golpismo que existe por trás da pressão para Dilma vetar o Código Florestal.

Texto retirado do blog Coturno Noturno

"Hoje, os ex-ministros do Meio Ambiente que construíram, ao longo dos anos, a insegurança jurídica que oprime mais de 5 milhões de produtores rurais assinam um artigo na Folha de São Paulo em que ameaçam a presidente da República, querendo jogar no lixo o esforço e o trabalho do Congresso Nacional na construção de uma nova lei que pacifica o campo brasileiro. Diz o Forum de ex-Ministros do Meio Ambiente, no encerramento do artigo, eivado de mentiras que vêm sendo sistematicamente reproduzidas:
Para tanto, a partir da experiência acumulada no serviço público ao longo de tantos anos, assim como da diversidade de seus membros, o fórum se coloca à disposição para apoiar, da forma que for julgada mais oportuna, a elaboração e tramitação no Legislativo de uma proposta que vise uma política florestal sustentável -e que, portanto, valorize as funções de conservação, de recuperação e de uso econômico do capital natural associado às nossas florestas. 
O que está escrito acima é um golpe no Congresso Nacional. É a tentativa de desqualificar o trabalho de homens dignos como Aldo Rebelo e Moacir Mecheletto. É um ataque frontal à democracia. É uma ameaça ao estado de direito. É destinar ao Parlamento um papel secundário, como de fato foi dado ao longo dos anos na produção de centenas de decretos e medidas provisórias que afundam o Brasil Rural na mais profunda insegurança jurídica. Com a palavra, os parlamentares. Defendam o país, defendam a nossa soberania, defendam o Estado Democrático de Direito. Ou calem-se para sempre, não porque queiram, mas porque serão calados. "

sábado, maio 05, 2012

O que querem dizer os ambientalistas...

Quando os ambientalistas, e os idiotas úteis que os seguem dizem "Vete tudo Dilma" referindo-se ao novo Código Florestal, eles querem dizer: . "Presidente Dilma, empurre milhares de pequenos produtores rurais para as favelas das grandes e torne-os dependentes dos programas sociais do governo . "Presidente Dilma, encareça a comida que chega ao prato do brasileiro" . "Presidente Dilma, impeça que o Brasil continue sendo o celeiro do mundo, para a alegria dos agricultores europeus e norte-americanos" . "Presidente Dilma, entregue a soberania do Brasil às ONGs estrangeiras"

Querem que a Dilma vete o novo Código Florestal?

Este post é para a turma fica emprenhando pelos ouvidos com as ONGs ambientalistas estrangeiras que querem fazendas no 1° mundo e florestas aqui e espalham um monte de mentiras a respeito do novo Código Florestal recentemente aprovado pelo Congresso. Vejam abaixo o depoimento de duas pequenas produtoras rurais que foram da indústria de multas em que se tornou o IBAMA durante o período em que a senadora Marina Silva esteve no Minstério do Meio Ambiente. O veto da presidente Dilma prejudicará milhares de pequenos produtores, como Dona Almerita e Dona Francisca, que serão empurradas à miséria. Entederam agora?