sábado, julho 28, 2007

Vôo 3054 - Eles precisavam morrer?


Passados dez meses após a queda de um Boeing da Gol no meio da floresta amazônica, que matou 154 pessoas, o País chora por mais um grande desastre aéreo, ocorrido no dia 17 de julho passado, que vitimou aproximadamente 200 pessoas.
Ainda é cedo para se apontar as causas do acidente, porém ficou evidente o descaso de nossas autoridades com o setor aéreo. Nossos principais orgãos responsáveis por cuidar da infra-estrutura aéra, a ANAC e a INFRAERO se tornaram antros de ineficiência, principalmente por terem se tornado cabides de emprego do governo federal. A maior parte dos dirigentes desses dois órgãos apresentam como credencial para atuar no setor aéreo, carteirinhas do PT. Sem falar na ministra, que num dos inúmeros "apagões aéreos" que infernizaram a vida dos brasileiros nos últimos 10 meses, mandou a gente "relaxar e gozar", e no inepto Ministro da Defesa, cujo maior feito foi desautorizar o comando da Aeronáutica a punir controladores de vôo amotinados numa evidente quebra de hierarquia. E os dois aspones do presidentes que foram flagrados fazendo gestos obscenos, para comemorar uma possível falha mecânica no Airbus, o que teoricamente isentaria o governo de responsabilidades no desastre.
Morreram mais de 350 pessoas nestes dois grandes desastres. Será que foi preciso que estas vidas se perdessem para que finalmente, pudessemos ver que este governo que está aí é inepto, populista, anti-ético e trata o bem público como se fosse coisa particular? Pelo menos, só me resta desejar que esta vidas não tenham se perdido em vão.

domingo, julho 22, 2007

Ecochatos contra os carrões esportivos!

Um grupo de ativistas ecológicos destroem um utilitário esportivo Hummer de US$38 mil:
http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI1771037-EI8141,00.html

Se nos anos 80 os ativistas verdes descarregavam sua fúria em cima de casacos de pele de madames, o alvo agora são os grandes utilitários esportivos.
Esses ativistas estão passando dos limites! Não podemos tolerar atos como estes que ferem nossos direitos de propriedade.

quinta-feira, julho 12, 2007

Mais absurdos na USP

Mais uma mostra do que se passa na maior e melhor universidade brasileira, a USP:
  1. "Debate" do SINTUSP - Membros do SINTUSP (Sindicato dos trabalhadores da USP), pedindo o fim do estado burguês de Israel. Alguns gritam "Viva o Hezbollah"!?

  2. Tese de doutorado que mostra que a praga da doutrinação marxista não poupa nem o ensino da Matemática. ( E eu que pensava que Matemática era pra aprender álgebra, trigonometria, e afins!)
Isso mostra o quanto a universidade está contaminada por um pensamento esquerdista totalmente ultrapassado. A luta armada, durante o regime militar, foi facilmente derrotada, porém os milicos deixaram os comunistas tomar conta das universidades a fim de seguir a cartilha do cientista político italiano Antonio Gramsci, de fazer a revolução socialista não pelas armas, mas por corações e mentes.
Com essa mentalidade atrasada, nunca iremos ganhar Prêmio Nobel - os bons - Medicina, Física, Química e Economia.

quarta-feira, julho 11, 2007

Um conselho ao vencedor do soletrando!

Com atraso de um mês e meio, dedico este post ao vencedor do quadro Soletrando do programa Caldeirão do Huck, o goiano Aurélio Póvoa. Se eu pudesse encontrar com você, Aurélio, lhe aconselharia a cursar uma boa universidade estrangeira como Cambridge, Harvard. Fique longe das universidades brasileiras. Fuja delas como o capeta foge da cruz, principalmente se você optar por uma carreira da área de Humanas!
Nossas faculdades se tornaram um antro de esquerdistas dos mais retrógrados, que idolatram bufões como Hugo Chávez e Evo Morales, e acham Cuba uma sucursal do Paraíso na Terra. Além disso, durante este intervalo de tempo entre o dia em que você se sagrou o vencedor do quadro e o dia em que escrevo este artigo, aconteceram diversos fatos que me deixaram mais convicto do que estou aconselhando.
Primeiro, foi a baderna aprontada por estudantes da USP, que durante 50 dias pintaram e bordaram na reitoria da universidade e não sofreram uma punição sequer. Depois foi a aprovação de cotas raciais na UFRGS. Na UnB, que já adota o famigerado sistema, houve aquele grotesco episódio em que dois gêmeos idênticos que optaram por concorrer pelo sistema de cotas, e um deles foi considerado "negro", portanto poderia concorrer pelo sistema de cotas, e o outro não. Sem falar do professor da mesma universidade que foi vítima da fúria politicamente correta que tomou conta do País.
Há muito as universidades públicas se tornaram instrumento de politicagem e sindicalismo barato. Aqui, por exemplo, funcionário vota para reitor, o que é uma verdadeira aberração, pois gente estranha ao mundo acadêmico decide os rumos de uma universidade. Agora querem acabar com a meritocracia no ingresso ao ensino superior. Pessoas com melhor nível de conhecimento serão preteridos por outras com nível menor em função de cor de pele e classe social. É assim que o ensino superior brasileiro vai sendo enterrado dia a dia.

Ainda existe bom senso no Judiciário!

Em abril do ano passado escrevi um artigo criticando a indústria de processos por dano moral que vem assolando o País, e que reforça mais uma vez a teoria de que só copiamos o que existe de pior nos Estados Unidos, onde começou toda essa farra! Também já critiquei em alguns posts os desmandos de juízes que de vez em quando, proferem as sentenças mais absurdas.
Desta vez escrevo para elogiar a ação do Juiz Federal da 1° Vara Federal do Estado de Sergipe, Ricardo César Mandarino Barretto, que julgou improcedente uma ação por danos morais contra o colunista da Revista VEJA, Diogo Mainardi. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal porque o réu teria feito afirmações preconceituosas contra nordestinos e cuiabanos, e foi indeferida, porque segundo o Juiz, o colunista teria feito pequenas ofensas, que não causaram dano a ninguém, e que devem ser toleradas em nome da liberdade de expressão.
O que eu mais gostei foi como o Juiz encerra a sentença, com os dizeres a seguir:
"De minha parte, enquanto me agradar, continuarei assistindo ao Manhattan
Connection e lendo as crônicas do Sr. Diogo Mainardi e, sempre que me for dado, assegurar
que ele possa dizer o que pensa. É o que importa. Aproveito e convido-o, se ainda não o fez,
para visitar Sergipe. Não se arrependerá". De forma bem humorada, o que está faltando ao brasileiro. As pessoas hoje se ofendem por qualquer coisa. O próprio juiz conta que também foi vítima de preconceito, por ser baiano, mas encarou tudo com bom humor!
Deus te abençoe, caro juiz!! Por atos como esse que eu ainda ponho fé no Brasil, apesar de tudo.

PS: a íntegra da sentença proferida pelo juiz Ricardo César Mandarino Barretto pode ser lida aqui

Sou um euro-descendente!

Já que existe o termo "afro-descendente", usado para designar de modo politicamente correto os indivíduos de pele negra, por que não chamar os brancos de "euro-descendentes", ou os japoneses de "nipo-descendentes"? Direitos iguais para todos! Não concordam?

quarta-feira, julho 04, 2007

O Mundo de Valentina

Domingo, dia 1º de julho, estava assistindo ao Fantástico em companhia de minha namorada quando passou um quadro chamado “O Mundo de Valentina” Participam deste quadro um casal com uma filha recém-nascida chamada Valentina (daí o nome do quadro), e seu objetivo principal é fazer um exercício de imaginação de como será o mundo daqui há algumas décadas, quando a criança tiver a idade dos pais!

Quem assistiu a esta matéria, (quem não assistiu pode ver o vídeo aqui ) ficou com a impressão de que teremos que voltar à Idade da Pedra para que o planeta não entre em colapso daqui a algumas décadas, porque não haverá recursos naturais suficientes para uma população que chegará a 9 bilhões de habitantes por volta de 2050. Tudo isto se for mantido o padrão de consumo e o ritmo de crescimento econômico atuais.

A matéria mostra uma situação meio que tragicômica em que os pais da menina fazem compras de um supermercado, daí retiram do carrinho tudo aquilo que causa impactos no meio ambiente, sejam hortifrutigranjeiros que precisam ser transportados por caminhão, ou carne, que segundo alguns ‘entendidos’ deve ter o consumo reduzido por que a flatulência do boi causa aquecimento global por causa do metano que é liberado. (Para mim, é mais uma daquelas bobagens que, de vez em quando, saem das universidades, porém os ecochatos de plantão adoram), ou produtos que utilizam embalagens plásticas. No fim, não sobra nada no carrinho do pobre casal!

Não gosto de reportagens como essa, por que deixa as pessoas com uma preocupação excessiva, por algo que talvez nem aconteça. Previsões apocalípticas para o futuro da humanidade sempre existiram, porém elas falham porque ignoram a capacidade humana de resolução de problemas e adaptação ao meio. Basta lembrar há pouco mais de 200 anos o economista britânico Thomas Malthus previu que a humanidade seria sucumbida pela fome, pois, segundo ele, a produção alimentar cresceria teria um ritmo de crescimento bem menor do que a população. Felizmente as técnicas de produção agrícola evoluíram bastante e consequentemente conseguimos contrariar as previsões de Malthus. A mesma deve acontecer com o tão falado “aquecimento global”, portanto, caro leitor, não há motivo para pânico.

Ainda pretendo retornar a este assunto em breve!