domingo, outubro 28, 2007

O que você vai fazer nesta semana?

Domingo à noite, momento de agonia e tristeza para muitos. Mais um final de semana acaba e outra semana de trabalho pela frente. Por sinal, uma semana mais curta, já que teremos o feriado de Finados na sexta-feira.
Amanhã, como em todas as segundas-feiras, uma das perguntas mais comuns que as pessoas fazem umas às outras, é "como foi seu final de semana?" Certamente, é um assunto que rende uma boa conversa, já que é nos sábados e domingos, que nossas vidas saem da rotina e ocorrem fatos diferentes.
À medida em que a semana passa, as pessoas começam a mudar seu foco de pensamento. Em vez de perguntarem como que foi o fim de semana passado, começam a perguntar quais os planos para o próximo. E eis que chega a sexta-feira à noite, e daí, tudo muda! O astral melhora e o estresse de trabalho fica para trás e agora o momento é de "curtição"!
Penso que estamos vivendo muito em função dos fins de semana. Nos comportamos feito aves fênix que morrem toda segunda de manhã para renascer das cinzas na sexta à noite. Já começamos a segunda pensando no que vamos fazer no próximo sábado. Daí esquecemos que existem cinco dias (não deve ser à toa, que são denominados "dias úteis") em que podemos fazer muita coisa. Em tais dias é que temos a chance de gerar riquezas, de inovar, de empreender, enfim, de sermos úteis à sociedade.
Por isso que faço a pergunta do título desse post. Se domingo à noite, para você, é sinônimo de tortura, é sinal de que algo não vai bem com seu trabalho. Faça uma auto-avaliação e verifique se não é hora de mudar de emprego ou de atitude. Afinal, o trabalho é o único meio honesto que temos para obter nosso sustento, e assim, ter um dinheirinho para aproveitar os fins de semana! Trabalhe com dedicação, dê o melhor de si e pense que sua vida depende fundamentalmente do que você faz entre as manhãs de segunda e o final da tarde de sexta!

quarta-feira, outubro 10, 2007

A maldição do cromossomo Y

No ano passado escrevi um texto chamado “para que serve o hímen” no qual eu discorria sobre esta estrutura presente na anatomia feminina e que a meu ver não tem utilidade nenhuma além de ter representando por muito tempo um problema para as mulheres, pois esse mísero pedaço de pele era visto como um atestado de pureza feminino.

Agora chegou a vez de falar sobre o que eu considero o grande fardo masculino: o cromossomo Y, presente apenas nos congêneres de Adão, mas antes de continuar a falar sobre este assunto abro um parêntese para dar uma pequena aula de genética, a fim de facilitar a compreensão do texto.

Nosso material genético está armazenado no núcleo de cada célula do corpo. E este material está disposto em filamentos chamados de cromossomos, que aparecem sempre aos pares. Um herdado da mãe e o outro do pai. Os cromossomos são compostos por genes, que são as unidades genéticas que determinam características, como cor da pele, olhos, algumas doenças, etc. Nós, seres humanos, carregamos 23 pares de cromossomos, e um deles determina o nosso sexo. Há dois tipos de cromossomos sexuais: o X e o Y. A mulher carrega dois cromossomos X (XX) e o homem um X e um Y (XY).

Pelo fato de ter dois cromossomos diferentes, o homem está mais sujeito a ter doenças genéticas. Para entender como isso acontece voltemos às explicações sobre cromossomos e genes, que como já vimos aparecem aos pares, um oriundo da mãe e outro, do pai. Cada gene pode se apresentar com diferentes combinações (geralmente duas). Cada uma delas está associada a uma característica genética. Geralmente uma dessas combinações é dominante, ou seja, para que a característica associada a ela se manifeste, basta que um dos genes contenha esta combinação; e a outra é recessiva, ou seja, para que se manifeste sua característica é necessária que tal combinação apareça aos pares.

Muitas dessas combinações de genes estão associadas a doenças das mais variadas, como diabetes, disfunções musculares, anemias, etc. Felizmente, a maior parte delas é do tipo recessivo. Só que quando o gene associado a uma dessas doenças se localiza no cromossomo X e o portador é homem, a doença irá se manifestar porque o não há outro cromossomo X para contrabalançar o gene problemático. É por isso que doenças como daltonismo, distrofia muscular de Duchenne, hemofilia, todas ligadas ao cromossomo X, são quase que exclusivamente masculinas. As mulheres não manifestam a doença, mas carregam o gene defeituoso que será transmitido a seus filhos.

Daí que eu digo que o cromossomo Y, representa para o homem, o que o hímen representa para a mulher. Um “troço” inútil que só serve para complicar mesmo.

sábado, outubro 06, 2007

A falência do estado brasileiro!

Diariamente temos acompanhado nos telejornais a agonia dos usuários do sistema público de saúde no País. Superlotação, falta de remédios, instalações precárias e mau atendimento fazem parte da rotina diária da maior parte dos hospitais públicos brasileiros.
Tudo isso nos faz perguntar o que foi feito do dinheiro da CPMF, que foi criada com o objetivo de investir recursos na área da saúde, mas que atualmente cuida apenas da saúde financeira do governo.
Não somente a saúde no Brasil está em frangalhos. Só a peguei como exemplo por que atualmente está mais em evidência. Outros setores que dependem de investimentos estatais, como educação, transportes, segurança pública e Justiça também estão em péssima situação. O pior é que pagamos um absurdo de impostos para não receber nada em troca.
Todos estes problemas demonstram que este modelo de bem-estar social promovido pelo estado, e consolidado pela Carta Magna de 1988 é inviável. Tal modelo gera muita burocracia, muita corrupção e sufoca o crescimento da economia por causa da carga tributária escorchante.
Não dá mais para tratar o estado como se fosse um Deus que só falta fazer chover. Até quando vamos ficar deitado eternamente em berço esplêndido esperando que o papai estatal resolva todos nossos problemas? É preciso mudar a mentalidade de nosso povo, o que não é indolor, porém necessário se um dia quisermos chegar ao Primeiro Mundo. É preciso tomar medidas a princípio impopulares, mas que se mostrarão benéficas a longo prazo. Uma solução de curto prazo para os crônicos problemas no setor de saúde seria o fim da gratuidade para procedimentos médicos mais baratos, como consultas e exames mais simples. Sobrariam mais recursos para custear tratamentos e medicamentos mais caros. No setor de educação, será necessário priorizar os ensinos fundamental e médio, em vez do ensino superior, como acontece aqui no Brasil, em que as vagas nas universidades públicas do país são ocupadas por alunos oriundos de escolas particulares. Para isso, fatalmente, será necessário decretar o fim do ensino superior gratuito, mesmo com a chiadeira do pessoal da UNE e dos sindicatos. É necessário também promover uma desregulamentação na economia e uma desburocratização dos serviços estatais. Nossos burocratas têm mania de regulamentar tudo o que vêem pela frente, e a cada nova lei, a cada nova regulamentação, mais gastos com fiscalização. Numa economia de livre mercado o consumidor tem o poder (embora a maioria não tenha a consciência disso) de escolher o que é bom e descartar o que lhe é ruim, sem necessidade da coerção estatal.
O que não pode é continuar do jeito que está, com um estado totalmente inepto que nos suga 40% do que produzimos. Muito do que o estado faz, pessoas e empresas poderiam fazer muito melhor. Nenhum país se tornou desenvolvido com esse modelo estatista que o Brasil insiste em adotar, mesmo já tendo sido testado e reprovado no resto do mundo. Pelo contrário, só vieram a prosperar, depois que reduziram o peso do estado sobre os ombros de seus cidadãos.