sábado, outubro 06, 2007

A falência do estado brasileiro!

Diariamente temos acompanhado nos telejornais a agonia dos usuários do sistema público de saúde no País. Superlotação, falta de remédios, instalações precárias e mau atendimento fazem parte da rotina diária da maior parte dos hospitais públicos brasileiros.
Tudo isso nos faz perguntar o que foi feito do dinheiro da CPMF, que foi criada com o objetivo de investir recursos na área da saúde, mas que atualmente cuida apenas da saúde financeira do governo.
Não somente a saúde no Brasil está em frangalhos. Só a peguei como exemplo por que atualmente está mais em evidência. Outros setores que dependem de investimentos estatais, como educação, transportes, segurança pública e Justiça também estão em péssima situação. O pior é que pagamos um absurdo de impostos para não receber nada em troca.
Todos estes problemas demonstram que este modelo de bem-estar social promovido pelo estado, e consolidado pela Carta Magna de 1988 é inviável. Tal modelo gera muita burocracia, muita corrupção e sufoca o crescimento da economia por causa da carga tributária escorchante.
Não dá mais para tratar o estado como se fosse um Deus que só falta fazer chover. Até quando vamos ficar deitado eternamente em berço esplêndido esperando que o papai estatal resolva todos nossos problemas? É preciso mudar a mentalidade de nosso povo, o que não é indolor, porém necessário se um dia quisermos chegar ao Primeiro Mundo. É preciso tomar medidas a princípio impopulares, mas que se mostrarão benéficas a longo prazo. Uma solução de curto prazo para os crônicos problemas no setor de saúde seria o fim da gratuidade para procedimentos médicos mais baratos, como consultas e exames mais simples. Sobrariam mais recursos para custear tratamentos e medicamentos mais caros. No setor de educação, será necessário priorizar os ensinos fundamental e médio, em vez do ensino superior, como acontece aqui no Brasil, em que as vagas nas universidades públicas do país são ocupadas por alunos oriundos de escolas particulares. Para isso, fatalmente, será necessário decretar o fim do ensino superior gratuito, mesmo com a chiadeira do pessoal da UNE e dos sindicatos. É necessário também promover uma desregulamentação na economia e uma desburocratização dos serviços estatais. Nossos burocratas têm mania de regulamentar tudo o que vêem pela frente, e a cada nova lei, a cada nova regulamentação, mais gastos com fiscalização. Numa economia de livre mercado o consumidor tem o poder (embora a maioria não tenha a consciência disso) de escolher o que é bom e descartar o que lhe é ruim, sem necessidade da coerção estatal.
O que não pode é continuar do jeito que está, com um estado totalmente inepto que nos suga 40% do que produzimos. Muito do que o estado faz, pessoas e empresas poderiam fazer muito melhor. Nenhum país se tornou desenvolvido com esse modelo estatista que o Brasil insiste em adotar, mesmo já tendo sido testado e reprovado no resto do mundo. Pelo contrário, só vieram a prosperar, depois que reduziram o peso do estado sobre os ombros de seus cidadãos.

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