quarta-feira, dezembro 10, 2008

Um tapa na orelha

O vídeo abaixo é parte de um documentário que mostra índios na Amazônia enterrando crianças vivas. É costume em certas tribos se fazer isso com crianças que nascem com defeitos físicos, ou mesmo em gêmeos, considerados amaldiçoados. As cenas são fortes e doem como um tapa na orelha de quem ainda carrega aquela visão romântica, aprendida no ensino primário, de índios vivendo em paz e harmonia.
Se depender dessa raça detestável de antropólogos e burocratas da FUNAI, a matança vai continuar porque, segundo eles, é parte de suas culturas.
As legendas estão em inglês, porém segue abaixo as traduções e o tempo em que aparece no vídeo.

1:30 -> "_Não! Pare! Eu vou cuidar dele"
1:58 -> "_Não! Por favor, pare!"
2:42 -> "_Traga-a de volta! Ela tem que morrer pelo bem da tribo!"
2:51 -> "_Ela cavou um buraco, e colocou ele lá. Jogou terra e pisou em cima! Chorou a noite toda, e continou chorando e morreu no dia seguinte!
3:04 -> "_O menino que foi enterrado vivo era filho de minha irmã. Eu queria desenterrá-lo, mas meu povo não o queria" (
3:20 -> "_Fiquei tão triste porque eles o enterraram. Eu quis morrer com ele"
3:28 -> "Estamos fazendo este filme por causa das crianças"
3:32 -> "Todo ano, centenas de crianças são enterradas vivas na Amazônia. Esta é a história de uma que sobreviveu, Hakani"

http://www.youtube.com/watch?v=zd9JpVxiz9E

Reserva Raposa Serra do Sol - a vitória da insensatez!

Hoje (10/12) o STF retornou o julgamento sobre a legalidade da demarcação contínua da reserva indígena Raopsa Serra do Sol. Apesar de o julgamento ter sido suspenso mais uma vez por que o ministro Marco Aurélio Mello pediu vistas dos autos, oito ministros já votaram a favor da demarcação contínua da reserva, e assim, os arrozeiros que por ali se estabeleceram terão que deixar suas terras. Ainda há uma esperança que os ministros mudem de idéia até que o julgamento se reestabeleça, mas tudo indica que o parecer da mais alta corte de Justiça no País seja favorável aos indígenas
Infelizmente, até os ministros do Supremo caíram na arapuca montada pela FUNAI, por ONG's pseudo-indigenistas (na maioria estrangeiras, ou financiadas por empresas multinacionais) e padrecos adeptos da Teologia (ou seria escatologia?) da Libertação, que venderam a falsa idéia de que ali vivem pobres coitados índios não civilizados e que estas terras (diga-se de passagem, com uma área 2 vezes maior que a região metropolitana de São Paulo), lhes pertencem por direito.
Isso está totalmente errado por dois motivos: primeiro, os índios que ali vivem, já estão bem aculturados como se pode ver nesse video. Eles falam nossa língua e se vestem como nós e só evocam suas origens étnicas quando lhes convém. Segundo: os arrozeiros que ali estão se estabeleceram ali há décadas, quando nem se ouvia falar em reserva indígena. A decisão do STF transformará estes brasileiros em párias, indignos de continuar em suas terras pelo imperdoável crime de serem não-índios. Agora terão que se contentar com indenizações mixurucas e terras menos férteis em outras regiões do estado de Roraima.
Não dá para compreender porque encasquetaram com um grupo de agricultores que ocupam uma porção ínfima (cerca de 0,7;%) da área total da reserva, e que alimentam inclusive os índios que ali vivem. Esta notícia extraída do portal Terra dá uma pequena amostra dos absurdos que poderão acontecer com a demarcação contínua da Raposa Serra do Sol.
Enfim, venceram, o onguismo chinfrim, os falsos indigenistas da FUNAI, os padrecos de passeata apoiados pelo PT e pela CNBB. Perderam, a população de RR e a soberania nacional sobre a Amazônia, cada vez mais nas mãos de ONG's estrangeiras, incluindo aí a maior delas, a ONU

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Vale a pena refletir - II

Os seis milagres do socialismo

Por Bennett Owen

- Não há desemprego, mas ninguém trabalha;
- Ninguém trabalha, mas todos recebem salários;
- Todos recebem salários, mas não há nada para comprar com o dinheiro;
- Ninguém pode comprar nada, mas todos são donos de tudo;
- Todos são donos de tudo, mas ninguém está satisfeito;
- Ninguém está satisfeito, mas 99% do povo vota pelo sistema.

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Retirado do blog http://rodrigoconstantino.blogspot.com

Vale a pena refletir - I

Onde estão os movimentos sociais?

Frente à tragédia que está ocorrendo em Santa Catarina, vocês viram algum "movimento social" se apresentar para realizar trabalhos voluntários? Uma caravana do MST? Um grupo do movimento dos assentados de barragens? Uma equipe dos padrecos que insuflam os índios? A turma dos quilombolas? A UNE e o pessoal da sua "caravana da saúde"? Onde estão os ditos "movimentos sociais", tão solidários consigo mesmos? Enfim, esta gentalha que emporcalha a democracia e arrebenta os cofres públicos, onde estão eles?

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Conteúdo retirado do blog http://coturnonoturno.blogspot.com

segunda-feira, novembro 24, 2008

Mais uma tentativa de reforma tributária

Atualmente, está tramitando no Congresso mais uma tentativa de reforma tributária, com a intenção de tornar menos complexo o bicho-de-sete-cabeças que se tornou o pagamento de tributos no País, que faz com que por exemplo, a Scania tenha 10 vezes mais funcioniários para cuidar da área fiscal no Brasil do que na matriz sueca. O problema é que desde que me entendo por gente eu ouço falar em reforma tributária e nada foi feito até agora, porque nenhuma das partes envolvidas (União, estados e municípios) quer perder receita. Portanto tudo indica que não será dessa vez que teremos um sistema de tributação mais justo e simples.
Por isso que na minha opinião, para se fazer uma reforma tributária decente deveria se formar uma assembléia formada por juristas com o mais profundo saber tributário, pois deputados e senadores tendem a legislar em causa própria e têm tanto interesse em fazer reforma tributária quanto o PCC e o Comando Vermelho têm em reformar o sitema prisional e penal brasileiro.

A praga do politicamente correto faz mais uma vítima!

Notícia extraída do site Folha Online:

O site norte-americano de encontros eHarmony.com terá de lançar um serviço para homossexuais, homens e mulheres, que busquem um relacionamento. A medida ocorre depois que o portal foi posto na Justiça por discriminação.

Um acordo amistoso divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Departamento de Justiça de Nova Jersey prevê que o eHarmony comece a oferecer os serviços "homem procura homem" e "mulher procura mulher" até 31 de março de 2009, no máximo.

O acordo foi conseguido após três anos de tramitação de uma ação aberta por Eric McKinley, que tem, agora, direito a um ano de afiliação gratuita no eHarmony e a US$ 5.000 de indenização por danos morais.

O eHarmony, fundado em 2000 pelo psicólogo Neil Clark Warren, ligado à organização conservadora Focus On The Family (Foco na Família, em português), terá de pagar US$ 50 mil por custos judiciais e corrigir sua comunicação para esclarecer que "não discrimina em função da orientação sexual".

Comento:

Em vez de extorquir os reponsáveis pelo referido site acima, não poderia este infeliz ter procurado um outro site de encontros, afinal há tantos por aí oferecem este serviço para homossexuais? A referida organização "Focus on the Family" poder lá ter as suas razões para atender somente heterossexuais, alegando que somente estes podem se casar e gerar filhos! Mas como lá nos States o Judiciário está em sua maioria envenenada por esse ridículo pensamento politicamente correto, a organização levou a pior. Será que é errado ter opiniões diferentes das desses chatos militantes gays? O que eles fazem não é nada democrático. Isso aí aconteceu nos EUA, mas logo logo vamos ter episódios como esses ocorrendo aqui no Brasil tão logo seja aprovado o famigerado Projeto de Lei 122/2006, que vai dar carta branca para esses militantes perseguirem implicavalmente quem quer que pense diferente deles.

De volta!

Depois de um bom tempo inativo, por falta de tempo e inspiração para escrever este blog está voltando ao ar. Espero que gostem e por favor, não deixem de comentar...

sexta-feira, julho 04, 2008

Justiça americana ordena Youtube a revelar dados de usuários!

A Justiça dos Estados Unidos decidiu que o Google deve divulgar os hábitos de navegação dos usuários que visitam o site de compartilhamento de vídeos YouTube. Tudo isso por causa de um processo que a gigante do entretenimento Viacom move contra o mais famoso site de videos por supostas violações de direitos autorais. Isto significa que jeito todo mundo que já assistiu algum clipe da MTV, que pertence à referida companhia, pode ser tratado como criminoso.
Apesar do absurdo desta notícia, resta o consolo de saber que a imbecilidade não é exclusiva dos juízes brasileiros (vide caso Daniella Ciscarelli vs. Youtube). Juízes americanos podem ser tão ou mais boçais que os nossos!!

Integra da notícia em http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI2987998-EI4802,00-Site+de+videos+tera+que+revelar+habito+de+usuarios.html

segunda-feira, junho 23, 2008

Forças Armadas no fundo do poço

Nossas Forças Armadas têm sido alvo de um revanchismo torpe por parte daqueles que queriam implantar no Brasil uma ditadura comunista nos moldes cubanos, e hoje conseguem gordas indenizações a titulo de "perseguidos políticos" durante a ditadura militar, se pousando de vítimas de um regime bem menos brutal em relação ao que queriam estabelecer.
Os governos que se sucederam após o término do regime militar contribuiram para o sucateamento e desmoralização de nossas Forças Armadas. Este processo se acelerou durante o período em que FHC esteve à frente do Palácio do Planalto - durante seu governo foi criado o Ministério da Defesa, a cargo de um civil, em substituição aos três ministérios militares existentes anteriormente - e se tornou mais visível durante o governo Lula. Equipamentos obsoletos e instalações precárias fazem parte do cotidiano dos homens de farda e além disso os últimos titulares da pasta do Ministério da Defesa, incluindo aí o atual, Nelsom Jobim, têm se destacado pela fanfarronice e pela inépcia.
Três acontecimentos recentes demonstram o grau de desmoralização a que vem sendo submetida às nossas FFAA: primeiro, a demarcação das terras da Reserva Raposa do Sol que criaria um enclave de 17 mil quilômetros quadrados inacessível até mesmo aos militares, que corajosamente denunciaram esta aberração.
No começo do mês, o Exército foi alvo de protestos por parte da militância politicamente correta, por causa de dois babacas que foram punidos por desrespeitar normas da instituição e depois saíram na imprensa se pousando de coitadinhos, de vítimas de perseguição pelo fato de serem homossexuais. Coisa mais ridícula!!
Para completar a desgraça das FFAA, na semana passada homens do Exército que patrulhavam o Morro da Providência no Rio foram presos acusados de entregar 3 jovens a traficantes de uma facção rival em uma outra favela. Os jovens foram brutalmente assassinados e o assunto dominou a semana inteira. O estranho é que a gritaria das ONG's, intelectuais, a turma dos Direitos Humanos, só foi em cima dos soldados, que diga-se de passagem, são bandidos de farda e têm que ser punidos severamente. Quanto aos traficantes que cometeram o crime bárbaro, nenhuma palavra! O pior de tudo, é que o Exército só estava lá para garantir que um aliado político de Lula pudesse pôr em prática um projeto que a meu ver, era apenas para maquiar a favela, ou seja, fizeram uso político de nossas forças militares! O Exército não deveria nunca ter entrado lá, e agora sua imagem ficou seriamente arranhada!
A vida não está fácil para os homens fardados!! Creio que eles devem aguardar ansiosamente pelas novas eleições presidenciais em 2010!

domingo, junho 22, 2008

Último artigo de Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho em seu último artigo intitulado "Difamação pura e simples" rebate os argumentos apresentados pelo matemático John Allen Paulos, na entrevisa à revista VEJA do dia 18/06/08. Paulos, é mais um daqueles cruzados anti-religiosos que pipocaram recentemente nos meios intelectuais, tais como Richard Dawkins e Christopher Hitchens, só que ao contrário destes dois, que optaram pelo confrontação direta, Pauloos opta por um ataque mais sutil e irônica às religiões. Para mim esses militantes ateístas são tão chatos quanto os fanáticos religiosos, porque tanto o primeiro quanto o segundo grupo agem com desrespeito às crenças religiosas das pessoas. Algumas teorias destes ateístas beiram o ridículo. Richard Dawkis p. ex. reduz o ser humano a um mero aglomerado de genes e nossa existência serve apenas para perpetuar a existência deles.
Quanto ao artigo de Olavo de Carvalho, tudo ia bem até chegar ao último parágrafo, quando disse que o e empreendimento destes autores não deve ser respondido com debates acadêmicos, mas com processos judiciais. Isso está parecendo coisa de petistas ou desses militantes gays que na falta de argumentos preferem ameaçar e intimidar seus detratores com processos.
Começo a desconfiar que Olavo de Carvalho, não obstante sua erudição esua obstinação em denunciar as táticas criminosas do PT para continuar no poder, é na verdade um socialista com sinal trocado. E também seus seguidores, apelidados jocosamente de "olavetes", também o são, tanto que deixei de participar da comunidade "Olavo de Carvalho" do Orkut, porque durante o debate sobre a liberação do uso de embriões para pesquisa com células tronco, alguns de seus membros chegaram ao cúmulo de comparar a respeitada geneticista Mayana Zatz ao carrasco nazista Josef Menguele!

segunda-feira, junho 09, 2008

Um Brasil dividido? A decisão está nas mãos do STF!

Freqüentemente falo mal do Brasil, porque existe muita coisa errada aqui! Corrupção, gigantismo estatal, violência, entre outros inúmeros males que nos afligem. Mas também sei reconhecer coisas boas aqui, como a alegria e bom humor de seu povo, a musicalidade, e principalmente, a boa convivência entre as pessoas de diversas nacionalidades e grupos étnicos que aqui vivem.
Este último no entanto, encontra-se seriamente ameaçado graças à ação de movimentos sociais e ONGs, todos apoiados por partidos de esquerda, que querem dividir o Brasil entre índios e não-índios, em brancos e negros. Estas ações, se levadas a cabo, não só farão do princípio de igualdade jurídica uma mera letra morta, como também poderá levar o Brasil a conflitos étnicos que por aqui nunca ocorreram.
Está sendo questionado no Supremo Tribunal Federal a instituição de cotas raciais por parte de universidades brasileiras. Outra aberração chamada Estatuto da Igualdade Racial, está em para ser votada no Congresso Federal. Esta excrescência, se aprovada, passará uma borracha em toda história de miscigenação ocorrida no País, e dividirá a população entre brancos e negros, sendo que os últimos valerão mais que os primeiros. Não resta dúvida de que isto fatalmente irá descambar para ódio racial, algo que aqui nunca houve, conforme já expus no post "O perigo da divisão racial".
Espero que o bom senso predomine na mais alta corte de justiça do país de modo que estas leis absurdas sejam barradas, a fim de que todos continuem iguais perante a lei, e que as pessoas não sejam julgadas pela quantidade de melanina que carregam na pele.

segunda-feira, maio 05, 2008

Ressurgindo...

Caros leitores! Sei que ando sumido, faz tempo que não escrevo nada de novo, e as minhas últimas postagens se limitaram a reproduzir conteúdo de outros blogs! Estou reaparecendo agora, com idéias novas. Espero que gostem dos meus novos posts!

Tudo que não podia acontecer

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2866702-EI306,00.html

A decisão do Governo Federal de entregar um naco de terra do tamanho de Portugal para uma população de não mais do que 15 mil índios no norte de Roraima é de uma insanidade absurda! Milhares de agricultores que estão há várias décadas na região serão expulsos, e o Estado sofrerá um impacto econômico significativo. Mas responder com violência a essa decisão desastrada - apoiada pela FUNAI e por ONGs indigenistas estrangeiras - só vai dar mais combustível pra essa turma. Quem sabe, exista gente com bom senso no STF para barrar a demarcação da Reserva Raposa do Sol, que só vai trazer prejuízos à população roraimense.

Brasil surreal...

Meu Deus! Cada dia que passa esse país nosso, supreende cada vez mais, mas, infelizmente de forma negativa, na grande maioria das vezes! Quase não acreditei quando vi esta notícia aqui Pacote turístico para visitar favela, tudo bem! Os gringos tem todo o direito de vir aqui e contemplar um dos símbolos maiores de fracasso, que são as favelas, por que afinal, eles não estão acostumados com a visão de casebres praticamente amontoados uns sobre os outros! Mas agora pacote com direito à bate-papo com traficantes!? Que tal levarmos os gringos também para Bangu I, ou o para a penitenciária de Presidente Venceslau incluindo aí no pacote, celular, churrasquinho e frigobar e agradáveis bate-papos com chefões do PCC e do Comando Vermelho? Pode ser que role umas rebeliões, tornando o pacote turístico mais emocionante!

domingo, abril 20, 2008

Leiam abaixo

Caros leitores,

Ultimamente ando sem tempo para escrever e para não deixar meu blog às moscas, reproduzo abaixo algumas das postagens mais interessantes de outros blogs. A série "Pequenos Diálogos" é uma compilação de diversos posts do jornalista e colunista da VEJA Reinaldo Azevedo, onde ele faz um hilário exercício de imaginação ao forjar supostos diálogos entre a ministra da Casa Civil Dilma Roussef e um dos vários jornalistas que se venderam ao lulismo. Já o post intitulado "Desastres Paulistanos" é do jornalista gaúcho Janer Cristaldo, comentando sobre as administrações dos figurões que ocuparam (e o ocupam) o cargo de prefeito de São Paulo, desde quando ele mora lá. Tenham uma boa leitura!

Pequenos Diálogos I

Antes do caso Isabela Nardoni, o assunto mais exposto na imprensa era o dossiê montado pela Casa Civil que continha gastos pessois do ex-presidente FHC e da sua primeira dama Ruth Cardoso. A revista VEJA fez a denúncia e o governo fez de tudo para acobertar. Falou-se em banco de dados, vazamento, acordão no TCU e até de tucanos infiltrados na Casa Civil. Para sustentar essas versões furadas, o governo lançou mão dos diversos jornalistas chapa-branca por aí, que se venderam ao lulismo. O grande jornalista Reinaldo Azevedo imaginou como seriam os diálogos entre a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef e um destes pseudo-jornalista. Leiam e dêem boas risadas...

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31/03/2008
— Ordinário!
— Sim, comandanta!
— Escreva aí que não tem dossiê porcaria nenhuma. É tudo invenção daquela revista.
— Sim, comandanta! Pode deixar. Eu adoro inventar histórias.
— Não minta! Você adora é grana.
E lá vai o coitado: “O dossiê não passa de mais uma invenção etc, etc, etc...”
Aí a versão se desmoraliza.

— Ordinário!
— Pois não, minha gerenta...
— Escreva nessa porcaria aí que fizemos tudo obedecendo a um acórdão do TCU. Mas não mostre o acórdão, hein!? Ou vão saber que é mentira.
— Claro, generala! Eu adoro agasalhar o que existe e inventar o que não existe.
— Tá, tá, deixe de babar na minha sandália, que a baba corrói o couro.
— Desculpe...
— Não encha.


01/04/2008
— Ordinário!
— Sim, Sacerdotisa...
— Escreva aí que a ministra pode ter sido ou vítima de fogo amigo, com petistas incomodados com o seu espetacular sucesso eleitoral, ou, então, de tucanos infiltrados na Casa Civil.
— Mas me diga, Magnânima, uma coisa ou outra? As duas não são contraditórias?
— Que foi? Andou bebendo? Quem disse que é para explicar, tonto? É para confundir...
— Se me permite, Czarina...
— Fale, puxa-saco!
— A gente já deu três versões para o episódio. Os meus trouxas nem perceberam as contradições. Agora a gente vai jogar mais duas na praça?
— E o que é que tem?
— A Sapientíssima não teme que fique um tanto ridículo?
— Eu penso, o governo paga, e você executa.
— Sim, claro, mas...
— Que é? Vai agora se fingir de independente?
— Não, Senhora! Isso nunca! Jamais me ocorreria. Nunca fui. Não seria agora, com a corda no pescoço, né?
— Preste atenção, capacho. Daqui a pouco, o jornalismo será inundado por informações que estamos mandando à CPI, às toneladas, entendeu?
— Acho que não, Mestra...
— Putz, não tinha um sabujo mais esperto para esse trabalho?...
— Ai, que brutalidade...
— Eu explico. Logo aparecem um vinho aqui, uma garrafa de champanhe ali... E dos dois governos, entendeu? Nós vamos demonstrar que os dois governos, Lula e FHC, se igualam. E depois vamos afirmar que tudo não passa de udenismo barato e preconceito contra o governo operário. Afinal, o que interessa está resguardado.
— E o que é que interessa, Estimada Líder?
— Manter o sigilo que foi decretado, sem nem mesmo haver uma lei que o determine, nas contas do Apedeu...
— Cuidado, Mestra!!!
— ...do presidente Lula.
— Nossa! A Poderosa é mesmo daqui ó, verdadeiramente XPTO...
— XPTO? Nossa!
— É que eu sou cafona, minha Dama de Ferro... Completa e irrevogavelmente cafona.

02/04/2008
— Generalíssima!
— Putz! Você de novo!
— Satisfação em vê-la. Vou escrever agora que foi a oposição que fez o dossiê.
— Mas não é isso, Mané. É para dizer que foi a oposição que vazou o dossiê.
— Eu sei, Czarina! Mas os meus leitores são imbecis. Pra eles, não faz diferença “fazer” ou “vazar” dossiê, a senhora entende?
— Bem, desse tipo de sacanagem você entende melhor do que eu. Dá pra soltar a barra da minha calça? Hora dessas, ainda acerto um chute no seu focinho sem querer. Basta ficar de joelhos.
— É que eu não resisto... Gostou ontem do meu evento sobre o PAC?
— O Programa de Aceleração do Crescimento?
— Não! Este nem eu tenho coragem de dizer que funciona.
— Mas precisa. Somos nós que lhe pagamos. E se executarmos a sua dívida?
— Não, Grandiosa, não faça isso...
— Tá, de que PAC você está falando?
— O Programa de Aceleração do Capachismo.
— Nós lhe damos dinheiro é pra isso.
— Agora eu vou me fingir de comentarista lá no blog daquele cara... Ai, eu escrevo cada barbaridade! Vossa Excelência precisava ler...
— É bom mesmo. Porque fingir-se de comentarista no seu já não dá mais. Perceberam que, quando você está puxando o nosso saco, os seus comentaristas desaparecem.
— Então, eu até ia lhe falar a respeito, Comandanta. Eu precisaria de mais uns trocados para pagar uns dois ou três redatores...
— Incrível você. Entra aqui babando no meu sapato e termina pedindo dinheiro.
— Sabe o que é? Isso é da minha natureza...
— Quanto?
— Então, sabe o que é?...

Ainda no dia 2:
— Grande Vestaaaallll, oooiii...
— De novo, Ordinário?
— É...
— Quem tá cuidando daquele pulgueiro?
— A minha patroa.
— Mas ela não estava doente? Não tinha desmaiado ao ler uma poesia?
— Ah, era tudo mentirinha... Foi só pra me fazer de vítima.
— Huuummm... Não tem vergonha de usar a mulher pra isso?
— Não. Eu nunca tenho vergonha. Eu sou sem-vergonha.
— Sei...
— Ela está lá. Sua Santidade...
— Que Santidade, idiota? Eu lá sou papa?
— Então, Episcopisa. Ela é tão esperta! Inventa comentários e depois comenta os comentários que ela mesma comentou, entendeu? A Sapientíssima precisa ver: fica parecendo que eu tenho milhares de leitores...
— Muito interessante. É bom mesmo. Afinal, você custa caro!
— Ah, eu sou danado!
— Ô, nem diga!
— Colou a história do Álvaro Dias?
— Não, Gloriosíssima! Precisamos aumentar a estrutura...
— Sei, mais dinheiro. Já não basta eu garantir o seu emprego?
— Mas precisamos ter uma estrutura profissional. Veja o exemplo do PCC. Precisamos de uma rede.
— Sei, mais dinheiro. De novo isso?
— É...
— Você acha pouco um espeto de quase R$ 5 milhões?
— Não é que é pouco, mas é insuficiente...
— Cê não acha que está exagerando, não?
— Ah, é pela causa, né? A Magnânima sabe: vocês precisam de defesa.
— Faça outro seminário do Programa de Aceleração do Capachismo.
— Ah, vou fazer. Mas, então...
— Então o quê?
— O dinheiro...
— Você não pensa em outra coisa? Não se envergonha?
— Ah, Brilhantíssima e Competentíssima, se eu tivesse vergonha, faria outra coisa, né?
— É verdade. Vou ceder a seu pedido porque você, hoje, foi honesto. De fato, é um grande sem-vergonha.
— Obrigado, Sacerdotisa. Obrigado!

Pequenos Diálogos II

03/04/2008
— Uhuuuu...
— Pelo cavanhaque de Lênin! O que você quer agora? Já não lhe demos o capilé? E olhe que é um capilezão!!!
— Ah, já, Sapientíssima. Sabe o que é? Posso...?
— Tá, beije a minha mão, mas sem babar.
— Eu babo de admiração!
— Amor remunerado tem outro nome, cara... O que você quer?
— Gostou?
— Gostei do quê?
— Da dobradinha! Acho que pegamos eles, doutíssima! Já está todo mundo questionando o Álvaro Dias, a fonte daquela revista malvadinha.
— Pelos furúnculos no traseiro de Marx! Ele não é a fonte.
— Nãããooo? Ai, que aflição!
— Calma, não vá desmaiar. Não tenho paciência pra chilique de homem.
— Ah, não exagere, danadíssima! Então...
— Então as coisas continuam muito ruins pra nós.
— Ai!!! Os meus dez leitores e meus 5 mil comentaristas estavam tão animados...
— É bom não exagerar.
— Mas eu só vim aqui, Esplendorosíssima, para... posso?
— Pô, vai agora querer as minhas balinhas light também?
— Ouvi dizer que coisa light também engorda, Musíssima...
— Idiota! “Musíssima”? Que diabo é isso?
— É que já não encontro mais adjetivos para fazer superlativos. Resolvi apelar aos substantivos. Não sou danado? Eu sou fogo na roupa!
— Ai, como você é insuportavelmente cafona! O que você ia dizer, fala logo e desinfete o ambiente.
— A Gigantíssima viu que ele colaborou bem, né? Eu já havia até adiantado a nossa parceria.
— É, vi, mas nada está resolvido. E preciso saber que...
— Ai, generalíssima, deixe que eu adianto a frase: “É preciso saber que prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém”. Acertei???
— Foooraaaa da minha sala!!!

04/04/2008
— Gigantíssima!
— Fala, aspira!
— Encontramos esta coisa se esgueirando nos corredores. A Sapientíssima conhece?
— Olááá...
— De novo? Conheço, soldado. Pode soltar.
— Ai, bruto! Me largue! Viu? Eu sou amigo dela, tá?
— Amigo porcaria nenhuma! Você é serviçal.
— Ah, sou tão fã desse seu estilo “deixa que eu chuto”...
— Que é? Já mantenho o seu emprego. Você já não paga o que deve. O que mais?
— Então, situação periclitante, né?
— Claro! Vivo cercada de incompetentes...
— Ah, eu fiz a minha parte.
— Pode ficar de pé...
— Não consigo...
— Fez, fez... Adiantou? Taí. Aquela revista solta uma matéria, e olha o estrago!
— Pois é... Tenho um plano.
— Xiii, você não tem plano, cara! Tem é estratégia de assalto.
— Ah, eu aaa-mo seu estilo.
— Fala logo, que eu estou toda empacada aqui.
— Eu acho que a gente precisa substituir o jornalismo investigativo pelo jornalismo de serviços...
— Pelo bigode de Stálin! Que diabo é isso?
— Assim, ó: jornalismo investigativo é o que fazem aquela revistinha e aquele jornaleco; o de serviços é o que eu faço, entendeu?
— Acontece que ninguém dá bola pra você. Adiantou negar o dossiê? Reparou? Você custa muito caro pra render tão pouco. Aliás, eu estou achando que esta nossa proximidade está é me ferrando.
— Ah, mas eu acabei com aquela revistinha, não acabei?
— Deixe de ser tonto! Nem aqui dentro o levam a sério. E quando mudar o governo? A dívida muda junto. E lá vai você puxar o saco do outro...
— Ah, mas o governo não vai mudar, Magnaníssima! Nunca mais. Nun-qui-nha!!!
— Como você é cretino! Falou tudo o que queria?
— Ah, eu iria propor uma seminário assim: PAPAC: Plano de Aceleração do Plano de Aceleração do Crescimento: Uma Pespectiva.
— Esqueça.
— Então tive outra idéia. E se eu deixar esse negócio de dossiê pra lá e começar a atacar o Banco Central?
— Mas você é impiedosamente ridicularizado nos cursos de economia. É usado de exemplo de como o jornalismo pode ser energúmeno. Fazem até um trocadilho com o seu nome que, em inglês, cheira mal pra caramba. Acho a crítica injusta com o jornalismo, já que você, a gente vê, não é jornalista. Nunca vi ninguém que levasse a sério as suas opiniões.
— Ah, a digníssima está sendo injustíssima. Olhe só: fui chamado para dar uma palestra para a Associação Comercial de Xiririca da Serra, para a Federação das Indústrias de São Jose do Mato Dentro, para a Liga das Senhoras de Cabrobó do Livramento. A Valentíssima precisa de ver...
— “Precisa de ver”? Adotou a regência do Apedeu..., digo, do sindicalismo?
— Desculpe-me. A Enormíssima precisa ver. Outro dia, acabei com a política monetária numa palestra em Pirarucu da Pororoca. Nossa! Fiz picadinho do Meirelles.
— Imagino. Ele deve estar arrasado... O que o trouxe aqui?
— Pra ser sincero, grana!
— Mas você já recebeu.
— É, mas surgiram algumas emergências. Eu precisava de...
— Grana viva!
— Isso!
— Já estou ficando com o saco cheio. Eu insisto. Eu acho que esta proximidade está contribuindo pra me ferrar. Mas vá lá... Procure o Marquinho...
— Obrigadíssima!!!
— “Obrigadíssimo!” Você tem de falar “Obrigadíssimo”!!!
— Imagine!!! Eu é que agradeço...

08/04/2008
— Exponencialíssimaaa...
— Que foi? Enlouqueceu? Que palavra é essa?
— Ah, sei lá... Achei que ficaria bom. A Grandíssima sabe que meu vocabulário não alcança a variedade do seu caráter.
— Olha aí, ta molhando...
— Hein? O quê?...
— O tapete. A baba tá molhando o tapete.
— Ah, desculpe. A Generalísima mandou me chamar?
— Mandei. Você viu que a Cartilha Nostra acabou ferrando você, né?
— Como assim, Sapientíssima?
— Ué, você não escreveu que Nino, o Italianinho, não tinha fontes coisa nenhuma, que todas as colunas deles eram pautadas pelo Lobo Mau?
— Uai, a Perfeitíssima sabe como sou: pagando direitinho, basta mandarem, e eu escrevo. Eles mandaram escrever isso daquele Italianinho. E eu escrevi.
— Pois é. Mas a Cartilha Nostra, que, afinal, é nossa, diz que Nino, o Itatalianinho, tem, sim, as fontes. O objetivo da matéria não era ferrar o caçador da anta?
— Ai, meu Deus! E agora? Já sei, tive uma idéia...
— Xiii...
— E se eu começasse a fazer versos?
— O quê???
— É, começo a fazer versos de destruição em massa.
— Isso se houvesse massa, né, babaca?
— É que me faltam recursos, sabe?
— Entendi, eu o chamo aqui para deixar claro que vocês fizeram uma grande besteira, e você, pra variar, tenta levar uma grana viva...
— Ai, Edulcoradíssima, a Gigantíssima também não considera o custo que está sendo negar a existência do dossiê. A minha credibilidade...
— Que credibilidade, mané?
—... Tá, o que me restava de credibilidade foi para o ralo...
— Problema seu. Olhe aqui: tente achar uma boa desculpa lá com os anões. Ou mando executar a sua dívida. Ah... Pelo cavanhaque de Ho Chin Minh!!!
— O que foi, Saradíssima?
— Não esculache! Você babou no meu suéter vermelho...
— Desculpíssima! Desculpíssima!

Desastres paulistanos

Não moro em São Paulo, mas ao acompanhar o noticiário tenho a impressão que o prefeito paulistano parece um Jânio Quadros piorando, se preocupando com problemas pequenos, tipo fachadas e publicidade externa, em detrimento dos grandes problemas da metrópole. Reproduzo abaixo um artigo escrito pelo jornalista Janer Cristaldo, intitulado "Desastres paulistanos", que parece ilustrar bem a situação atual da capital paulista:

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Vivo há quase duas décadas nesta cidade. Não vi, até hoje, prefeito que prestasse. Cheguei aqui, se bem me lembro, nos dias de Paulo Maluf. Entre os muitos crimes que cometeu contra a cidade, está a horrenda via expressa elevada chamada Costa e Silva, mais conhecida como Minhocão. Em cidade onde houvesse qualquer resquício de cidadania, tal monstrengo há muito teria sido demolido. Antes de Maluf, tivemos a Luísa Erundina, que transformou a cidade numa espécie de bazar árabe. Sem falar que, ao liberar as carrocinhas para coleta de lixo, em pleno século XX, fez São Paulo retornar à era da tração animal.

Houve depois Celso Pitta, o criador desse elefante branco chamado Fura-Fila. Sua gestão foi marcada pela corrupção. Depois surgiu Marta Suplicy, que desorganizou completamente o tráfego urbano, com um novo e idiota desenho da malha viária. Mais tarde, José Serra, esta espécie de zumbi sonâmbulo que jamais disse ao que veio. Mas o campeão em incompetência será certamente o atual prefeito, esse tanso chamado Gilberto Kassab.

Um dia cria um corredor para motos. Duas semanas depois, descobre que o corredor para motos é uma péssima idéia e o desmonta. Meses depois, proíbe o tráfego de caminhões na cidade, inclusive os de mudança. Mudanças só poderiam ser feitas aos sábados e domingos. Uma vez ciente da estupidez desta idéia, libera o tráfego dos caminhões de mudança. E assim governa. Para Kassab, São Paulo é um laboratório para experimentação de projetos absurdos.

Passei hoje em meu boteco. Técnicos da prefeitura mediam as dimensões do toldo. Ora, semana passada, vi toldos sendo serrados nos botecos de meu bairro. Pergunto ao Eugênio, meu garçom dileto, o que estava sendo preparado. Mais uma estupidez: todos os toldos de São Paulo devem ser desmontados. Ora, um toldo é algo que não atrapalha ninguém, além de nos proteger da chuva e do sol. Todas as dezenas de milhares de bares da cidade terão de desmontar seus toldos e substituí-los por um outro, retrátil.

Quanto aos mendigos que tomaram posses das ruas, nenhuma providência. Quanto aos flanelinhas que chantageiam nas esquinas os proprietários de carro, muito menos. O mesmo se diga quanto à segurança das ruas. Os moradores que protejam seus prédios, às custas de milhares de empregados, ou que se submetam à sanha dos assaltantes. Quanto aos viciados em crack que infestam o centro da cidade, o prefeito solenemente os ignora e diz que não existem. Os jornais vão até a Cracolândia e os fotografam, fumando suas pedrinhas à luz do dia. Kassab, olímpico, declara à imprensa que nada disso é verdade.

Em compensação, declara guerra aos toldos de bares. A quem aproveita o crime? A meu ver, só aos fabricantes de toldos retráteis. É espantoso ver como os habitantes de uma cidade dinâmica como São Paulo não ofereça resistência aos delírios de uma boneca deslumbrada por seu poder administrativo.

segunda-feira, março 31, 2008

Trabalhador precisa de qualificação, não de proteção!

No meu post anterior, discorri sobre a desconfiança generalizada que se abate sobre a classe empresarial no Brasil, e continuando nesta linha, vou falar sobre as relações empregador X empregado e como as leis que na visão hegemônica esquerdista servem para proteger os segundos contra a ambição desmedida dos primeiros, na verdade só inibem a geração de empregos e empurram milhares de brasileiros para a informalidade.
A folha de pagamentos é muito cara no Brasil, tanto que para cada real gasto com salário, o empregador gasta outro com contribuições. Se um trabalhor recebe 1200 reais por mês , seu patrão tem que desembolsar cerca de R$2400 por mês. Grandes empresas, especialmente as gigantes multinacionais, conseguem arcar com os pesados custos trabalhistas brasileiros, mas para boa parte dos pequenos empreendimentos, não resta outra alternativa a não ser a informalidade.
O problema é que a miopia de burocratas e sindicalistas não lhes permite enxergar que a flexibilização das leis trabalhistas, com a conseqüente redução dos encargos é benéfica tanto ao empregado quanto ao empregador. Tanto que os países com os menores índices de desemprego são aqueles em que as leis que regem a relação trabalhador x patrão são mais flexiveis. Se as contribuições pagas pelos empregadores fossem reduzidas a 20% do salário, com os mesmos 2400 reais despendidos pelo patrão, o empregado ganharia 2000 reais!
Ademais, se as tão propalados "conquistas" dos trabalhadores, tais como 13º, férias remuneradas, FGTS, etc. são tão boas assim, porque milhares de brasileiros emigram (muitas vezes, ilegalmente) para países como Japão ou EUA, onde enfrentam longas jornadas de trabalho, além não contar com tais benefícios?
É certo que com uma reforma na CLT, o trabalhador perderia alguns direitos, mas o que é preferível, um emprego sem todas aquelas garantias previstas na lei atual, ou nenhum? O trabalhador não precisa ser tratado como coitadinho, precisa de aprimoramento profissional e qualificação, é isso que aumenta suas chances de conseguir emprego, e não leis idiotas que só encarecem o processo de contratação.
Não há perspectivas de mudança a curto prazo, afinal isso teria um custo político enorme que ninguém quer assumir. Com uma legislação trabalhista tão antiquada, o Brasil vai perdendo chance de competir em um mundo globalizado e boa parte de nossos empregos vão migrar para outros países, como a China, onde o custo de mão-de-obra é mais barato.




quarta-feira, março 19, 2008

Empresários não são bandidos!

Um dos maiores entraves ao desenvolvimento do país é a desconfiança generalizada em relação à classe empresarial no Brasil. Aqui de forma geral, as leis tratam empresários como exploradores gananciosos e cidadãos como idiotas que precisam da tutela estatal contra os malvados capitalistas pertencentes ao primeiro grupo.
Uma lei que exemplifica até que ponto pode chegar essa desconfiança é aquela que obriga as padarias a vender pão francês a peso, não mais por quantidade como era antes desta lei absurda, que partiu do pressuposto que os donos de padarias são espertalhões que iriam passar a perna nos consumidores vendendo o pãozinho com peso inferior a 50 gramas. Se antes sabíamos de antemão quanto pagaríamos pelo pãozinho nosso de cada dia, hoje não dá mais porque o peso de cada um dos pães varia. Por exemplo, se o pão custasse R$ 0,30, para comprar quatro, bastaria levar R$1,20 contadinhos. Isso antes do advento desta lei absurda, porque agora os mesmos 4 pães podem sair por R$1,10, ou R$ 1,30 dependendo do peso de cada pão.
Anos e anos de lavagem cerebral marxista convenceram boa parte de nossa população que empresários só enxergam lucro, pouco se preocupando com seus clientes, com a natureza e seus empregados, que sob a ótica esquerdistas são explorados até a última gota de sangue. Recentemente, uma escola tradicional no RJ, o colégio São Bento, distribuiu a alunos de 7a série uma apostila que mostra uma caricatura grotesca de um empresário (gordo, com charuto na boca), expropriando as riquezas produzidas pelos trabalhadores. Como boa parte de seus alunos são filhos de empresários, fico imaginando o que se passa na cabeça de um adolescente de seus 13, 14 anos ao serem ensinados que seus pais são vagabundos exploradores do trabalho alheio.
Há um componente cultural em toda essa desconfiança em relação ao empresariado. Brasileiro não tem muita simpatia por quem consegue vencer na vida. O sucesso alheio incomoda, por isso é preciso castrar, limar, controlar quem chega ao topo. Nada melhor para fazer isso do que o papai estado, através de uma miríade de regras e normas que engessam os negócios, sem falar da legislação trabalhista totalmente antiquada, que só ajuda a criar empregos na China.
Não quero dizer aqui não existem maus empresários. Eles existem sim, mas sua proporção não é maior que a de maus médicos ou de maus advogados, por exemplo. O grande problema aqui é a generalização. Não é porque alguns empresários são pouco éticos, que toda a classe seja assim.
É fato, que os países que prosperam são aqueles que oferecem um ambiente favorável a negócios, em que as pessoas possam empreender e inovar, com um mínimo de interferência estatal possível. Basta dar uma olhadinha no ranking do índice de liberdade econômica, elaborado anualmente pelo instituto norte-americano Heritage Foundation, para constatar que os países desenvolvidos estão no topo da lista. Já os mais atrasados estão na rabeira. O Brasil, no ranking de 2008 aparece em um vergonhoso 101º lugar, ao ladode países como Argélia, Zâmbia e Nigéria. Pode-se conferir no site deste instituto, que desde 2003, ano em que Lula assumiu a presidência, o Brasil tem perdido várias posições neste ranking. Era o 58º em 2003, em 2006 era o 70º e no ano passado, despencou 29 posições indo para o 99º. Deste jeito não corremos o menor risco de dar certo.

quarta-feira, março 12, 2008

Jeitinho brasileiro fazendo escola!

Nesta semana eu vi uma notícia na internet que informava que bares no estado norte-americano de Minnesota estão driblando uma lei estadual que proíbe o fumo em recintos fechados, e abre uma exceção para atores em produções teatrais.
Qual a idéia que esses bares tiveram para que os seus clientes possam fumar à vontade? Simples: os bares se transformam em "teatros" e seus frequentadores viram "atores". Alguns bares até imprimem na conta o "elenco" de barmen e os cinzeiros passam a compor parte do cenário. Entre 50 e 100 bares já aderiram a essa idéia. É o jeitinho brasileiro fazendo escola pelo mundo!!

segunda-feira, março 10, 2008

O que a mulher conquistou nas últimas décadas?

Sábado passado foi o dia internacional da mulher. Estava devendo um tópico sobre este assunto, mas agora soubrou-me um tempo para pagar esta dívida.
A mulher, nas sociedades ocidentais, conquistou um espaço importante nas últimas décadas, passando de uma posição de submissão ao homem na qual, o máximo a que poderiam aspirar era um bom casamento, a uma posição de destaque na sociedade, superando até mesmo os homens em alguns indicadores sócio-econômicos, como por exemplo, o nível de escolaridade, embora as primeiras ainda ganhem menos que os segundos.
Embora seja louvável a luta que as mulheres empreenderam para obter um espaço maior na sociedade, as suas conquistas, a meu ver, tem um preço. Primeiro: uma carga maior de obrigações, já que além de trabalhar fora, as mulheres também têm que cuidar dos afazeres domésticos e dos filhos. Durante uma viagem de ônibus no fim de ano, conversei com uma passageira que estava ao meu lado e ela me disse que se pergunta sempre o que a mulher conseguiu nos últimos tempos, já que a dupla jornada de trabalho faz com que ela mal tenha tempo para si mesma.
Segundo: já que a mulher saiu para trabalhar, sobra menos tempo para criar os filhos, e pais menos presentes significam filhos mais rebeldes, sem preparo para enfrentar os desafios do mundo. Além disso, com a dita "emancipação feminima", cujo símbolo maior é a pílula anticoncepcional, muitas mulheres adotaram maus hábitos masculinos, como a libertinagem sexual e uso excessivo de álcool e drogas.
Um outro problema, é que as mulheres cada vez mais priorizam a carreira em detrimento da maternidade. Muitas optam por não ter filhos ou os têm muito tarde. Isso tem feito as taxas de natalidade cair rapidamente, especialmente nos países mais industrializados. Em alguns países da Europa, como Espanha e Itália a situação já é dramática, pois o número de filhos por casal já está próximo de 1, bem abaixo do índice necessário para manter a população estável, que é de 2,1 filhos por casal. A população destes países está envelhecendo e a força de trabalho se reduz consideravelmente, o que poderá causar um colapso em suas economias. E isso ocorre em um momento tal que o patamar de renda familiar deste países teoricamente, permite que os casais tenham mais filhos.
Apesar dos problemas que citei neste espaço, não desejo que as mulheres retornem aos tanques e fogões, já que não podemos mais prescindir da força feminina no mercado de trabalho. Só desejo que as mulheres pensem um pouco mais sobre suas prioridades. Também quero salientar, que os homens têm a obrigação de aliviar a fatigante dupla jornada de trabalho feminina!

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Que figura!

Recentemente eu tomei conhecimento de um radialista e cronista policial chamado Luiz Carlos Alborghetti, que até recentemente apresentava um programa chamado "Cadeia sem censura" trasmitido via internet (www.cadeiasemcensura.com.br). Este site, no momento está fora do ar, porém conteúdos destes programas podem ser encontrados na net, especialmente no youtube. Segue abaixo uma relação de videos com alguns dos melhores momentos do impagável radialista:

http://www.youtube.com/watch?v=jmqS6dbURx0
- Falando sobre a Mônica Veloso, e como ela se deu bem por ter feito um filho com Renan Calheiros!

http://www.youtube.com/watch?v=SFpUFyCk9AU&NR
- Criticando o estatuto do desarmamento

http://www.youtube.com/watch?v=kTL1hwnKIQc - quebrando tudo no programa da Luciana Gimenez

http://www.youtube.com/watch?v=d2W2Xqc92Oo&NR=1 - mandando Tiaguinho pro colo do capeta

http://www.youtube.com/watch?v=axSXSrWNdvo&feature=related - Alborghetti X PCC

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Mais uma tragédia no trânsito brasileiro!

Mogi das Cruzes, domingo, 10 fevereiro. Na estrada que liga Mogi à vizinha Itaquaquecetuba, um carro com sete moças bate violentamente em um caminhão e sai da pista. Resultado da tragédia: 5 delas morrem instantaneamente e as outras duas são hospitalizadas em estado grave. A polícia encontrou garrafas de cerveja dentro do carro. Notícias como essa, infelizmente, tem sido frequentes nos jornais. Na véspera de Natal do ano passado, por exemplo, (há menos de dois meses, portanto) outros 5 jovens perderam a vida próximo a Jataí-GO em um acidente igualmente causado pela fatídica combinação bebida, direção e alta velocidade.
É de se perguntar como evitar que mais tragédias como essas ocorram. Os pais de algumas das vítimas do acidente de Mogi sugeriram uma ampla mobilização para conscientizar os jovens sobre os perigos de beber e dirigir, mas creio que esta é uma solução inócua, porque, jovens são teimosos e acreditam que essas coisas não acontecem com eles. Eles não pensam que dirigir bêbado pode custar a vida deles, e pior, a vida de terceiros que acabam pagando por este ato irresponsável!
A meu ver, estes acidentes reduziriam muito se medidas restritivas à condução de veiculos por parte de menores de 25 anos fossem adotadas. Eles poderiam ser proibidos de dirigir durante finais de semana e durante à noite, ficando autorizados a dirigir somente em dias úteis durante o dia. Pode ser radical, mas ajudaria muito a melhorar essas tristes estatísticas de mortes de jovens no trânsito.

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Excelente artigo

Boa tarde a todos. Leiam este interessante artigo do colunista Nelson Archer, publicado na Folha de São Paulo nesta segunda (04/02). Boa leitura.
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QUANDO VIERAM atrás das lâmpadas incandescentes, não protestei porque já me habituara a ler à luz de outras; quando baniram os bifes, não disse nada porque podia comer pizzas; quando eliminaram os transgênicos, tampouco reclamei, pois meu salário bastava para comprar alimentos orgânicos; quando proscreveram os vôos internacionais, dei de ombros, pois já conhecia Paris, Londres, Veneza; quando tornaram proibitivo o uso de automóveis, obrigando todos a se aglomerarem em ônibus e metrôs, calei-me porque trabalhava em casa; quando plastificaram as genitálias alheias para limitar a produção de bebês, ri da história porque não me dizia respeito; quando criminalizaram a sátira, os comentários politicamente incorretos, a obesidade, o fumo etc., aí, obviamente, já era tarde demais para abrir o bico.
Poucas décadas atrás, todas as proibições mencionadas teriam parecido ridículas, quando não absurdas. Dependendo de onde a vítima viva, hoje a maioria delas se tornou real demais. E muitas estão sendo impostas aos cidadãos não por meio de mecanismos democráticos, como a discussão e o voto, mas através de lobbies endinheirados que pressionam governos para que estes imponham à sociedade as manias desta ou daquela minoria obsessiva.
O lobby mais poderoso e articulado é, sem dúvida, o dos verdes ou ecologistas. Esse pessoal não apenas meteu na cabeça que, devido a algumas variações de frações de graus nos últimos cem anos, o planeta está prestes a se derreter, como se convenceram também de que nós, ou seja, os seres humanos, é que somos a causa do suposto desastre. Gente como Al Gore, os militantes do Greenpeace e os burocratas transnacionais da ONU selecionam a dedo, entre inúmeras hipóteses contraditórias, as poucas que lhes confirmam os preconceitos, obtêm apoio de alguns cientistas que acreditam nelas, conseguem o silêncio de muitos outros e, valendo-se de modelos computacionais às vezes duvidosos, muitas vezes discutíveis e discutidos, transformam em verdade absoluta o que mal passa, no momento, de uma especulação entre tantas, declarando, precipitada e acientificamente, que se trata de consenso indiscutível. Para completar, demonizam ou isolam quem quer que levante a menor objeção.
Mas, como não faltam mais aqueles que estão devidamente habituados e vacinados contra seu terrorismo conceitual (e, não raro, seu terrorismo propriamente dito), o fato é que, se submetidas aos processos decisórios normais de uma democracia, as medidas que eles reivindicam para combater tais males imaginários jamais seriam referendadas pelo grosso do eleitorado. Aí entram milionários como George Soros, companhias preocupadas com o efeito da propaganda negativa, firmas interessadas em vender produtos ecologicamente corretos, economias estagnadas que vêem nessa medida uma maneira de prejudicar as que andam a pleno vapor, países, ou antes, governos e elites do Terceiro Mundo aos quais se promete certa vantagem financeira em troca de apoio e assim por diante.
Um exemplo ajuda: pouco antes de deixar a presidência dos EUA para se tornar uma presença requisitada em Davos e lobbista internacional, Bill Clinton assinou o Protocolo de Kyoto. Por que é que só o fez então? Porque sabia que o documento não tinha a menor chance de passar pelo Senado. Embora seu gesto fosse, como tal, inútil, este aumentava sua popularidade entre o jet-set internacional em detrimento, é claro, da imagem de seu país. E isso apesar de sabermos que Kyoto era praticamente inútil, que as nações mais vocalmente empenhadas em seu sucesso têm sido as que mais longe ficaram das metas propostas.
A preocupação exacerbada com o clima e o meio ambiente, coisas cujo funcionamento se conhece pouco e mal, já resultaria em problemas imediatos, pois, para a parcela miserável da humanidade, dificulta cada vez mais a superação de seu estado. O que a faz ainda pior é o fato de que seja usada para encobrir ou eclipsar as questões verdadeiramente urgentes, os perigos autênticos que nos rondam: fanatismo religioso e conflitos interétnicos, terrorismo e banditismo internacionais, contrabando de armas e narcotráfico, migrações descontroladas, ditaduras genocidas em vias de adquirir armamentos nucleares. Nada disso, porém, desviará a atenção de milhares ou milhões de militantes que, como os adeptos de qualquer seita, são movidos por dois desejos prazerosos, a saber, o de policiar a vida alheia e o de punir o sucesso de sociedades inteiras que não comungam de sua fé apocalíptica.

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Deu a louca no Abadia?

Ontem, assisti a uma reportagem no Fantástico sobre o mega-traficante colombiano Juán Carlos Abadia, que chegou a oferecer US$ 40 milhões à Justiça Brasileira em troca de benefícios, só que o acordo não foi realizado, pois o traficante, fez uma série de exigências, dentre as quais, não cumprir pena no Brasil, mas sim nos EUA.
Difícil entender porque o traficante não deseja ficar preso por aqui, já que as condições para criminosos de seu quilate, são as melhores possíveis. Por uma quantia módica em comparação ao que ele ofertou à Justiça, ele pode subornar agentes penitenciários e ter todo tipo de regalias, como celular, visita íntima, frigobar, etc...
O texto completo da reportagem do Fantástico pode ser lido aqui

domingo, janeiro 20, 2008

Não deixem de ler!!

Excelente artigo escrito pelo empresário João Luiz Mauad, que mostra que apesar de o capitalismo ser imperfeito, as alternativas a ele se mostraram bem piores.

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=6289

sábado, janeiro 12, 2008

Planos de saúde: uma boa notícia(?)

Nesta semana foi aprovada uma nova lei que obriga planos de saúde a cobrir procedimentos como laqueadura, vasectomia, além de consultas com outros profissionais de saúde, como nutricionistas e fonoaudiólogos. Muitos consideram essa uma ótima notícia, mas eu sempre desconfio de toda vez que o estado resolve interferir em atividades econômicas.
Primeiro, quanto mais interferência estatal, menos liberdade de escolha por parte dos usuários. Ao obrigar planos de saúde a cobrir certos tratamentos, o governo tira do usuário a opção de escolher planos mais básicos, com preços mais acessíveis. Isso é mais ou menos como obrigar que todos os hotéis sejam 5 estrelas. Daí quem precisasse de hospedagem, ou pagaria por um serviço de primeira ou então teria que dormir ao relento.
Apesar da cara-de-pau de alguns burocratas em afirmar que não irá haver aumento de preços nos planos (na cabeça deles, dinheiro nasce em árvore), isto é uma consequencia inevitável, já que as empresas terão despesas maiores. Se não houver aumento, a qualidade do serviço oferecido por essas empresas certamente irá se deteriorar. Em ambos os casos, quem recorreu a um plano de saúde para fugir desse pesadelo chamado SUS, vai sair perdendo.

sábado, janeiro 05, 2008

Na mosca!!

Acertei na mosca quando publiquei aqui que não era hora de soltar rojão com o fim da CPMF! Vira o ano e o que acontece? Aumento de imposto!
Tenham todos um Feliz 2011!!