segunda-feira, dezembro 11, 2006

A destruição do "eu"

Todos nós temos um magnífico tesouro, chamado individualidade. Cada indivíduo é um universo ímpar, repleto de emoções, sensações, medos, virtudes e defeitos. É essa individualidade que define como nos relacionamos com o mundo exterior, seja com outras pessoas, com fatos de nossas vidas. E através dela é que podemos traçar metas e lutar para atingi-las.

Porém, desde que nascemos, somos submetidos a forças que tentam anular a nossa individualidade. Começando pelos nossos pais, que tentam nos moldar à imagem e semelhança deles mesmos. Depois vem a escola, que nos tolhe a criatividade e faz com que os alunos estudem somente para passar de ano e não para adquirir conhecimento. A sociedade também contribui para a anulação do indivíduo ao criar uma imagem distorcida do “homem de bem”, que neste caso, é tão somente aquele que segue as convenções sociais sem questionar a utilidade delas e todo aquele que não segue às suas normas é tratado com desprezo.

O pensamento esquerdista também tenta massacrar o indivíduo ao tentar torná-lo um mero agente coletivo, a serviço da luta de classes. Seus seguidores querem incutir sentimentos de culpa nas camadas mais favorecidas, por estas terem recursos e os mais pobres não, como se a economia fosse um jogo de soma zero, onde, se existe alguém pobre é porque existe alguém rico.

Por fim, a religião contribui para o aniquilamento do indivíduo, ao imbuir idéias de pecado e castigo divino. Além disso, as religiões costumam transmitir a idéia de que temos que ser abnegados, que o outro é mais importante que nós, que devemos nos sacrificar em favor do próximo. Parece até que virou pecado dizer “eu”. Não estou falando aqui para a gente fechar os olhos diante dos problemas alheios, nós podemos (e devemos) ser solidários na medida do possível, mas isto não significa, necessariamente, que temos que abandonar nossos projetos pessoais para favorecer ao outro.

Toda caridade é nobre, desde que tenhamos os nossos corações um sentimento profundo de ajudar ao próximo. Se você for impelido a ajudar ao próximo apenas por pressão de correntes religiosas ou filosóficas, ou apenas para se sentir com a consciência tranqüila, saiba que isto não é caridade, e sim, servidão. Não podemos dar aquilo que não temos. Missionários como Gandhi, Madre Teresa, Chico Xavier, ou mesmo Jesus, já tinham conquistado tudo em matéria de realização pessoal e com a sabedoria que tinham, poderiam se entregar de corpo e alma na tarefa de auxiliar os mais necessitados. A maioria de nós, ainda tem muito a aprender e muitas coisas a conquistar. Somente podemos exercer todas nossas potencialidades se tivermos a plena consciência de nossa individualidade, ou seja, saber quais são nossos pontos fortes e pontos fracos, e neutralizar as forças que tentam nos anular. E ao exercer nosso potencial por conseqüência, conseguimos oferecer ao próximo o que temos de melhor.

domingo, dezembro 10, 2006

Pobre América Latina!

Hoje vou falar sobre nosso continente, que infelizmente, está a caminho de se tornar tão irrelevante no cenário mundial quanto a África, por causa do baixo crescimento econômico, e principalmente por causa da adoção, de práticas político-econômicas já abandonadas em outras partes do mundo.
No começo da década de 90, países como Argentina, Brasil e México começaram a fazer reformas a fim de debelar inflações galopantes e permitir que estas nações ingressassem no mundo globalizado. Porém, tais reformas foram tímidas e não foram suficientes para permitir uma melhoria no padrão de vida dos seus habitantes, o que gerou um descontentamento, principalmente da camada mais pobre da população. Este cenário permitiu o aparecimento e a ascensão ao poder de políticos que se apresentaram como salvadores da pátria, prometendo acabar com as desigualdades sociais, combater o monstro do neoliberalismo e liberar o continente das garras do imperialismo ianque. Naturalmente, um discurso demagógico, que reforça um velho hábito dos latino-americanos de culparem os países ricos pelas suas mazelas.
O problema é que o discurso nacionalista-estatizante de políticos como Evo Morales, Hugo Chávez, Rafael Corrêa e Néstor Kirchner já foi abandonado no resto do mundo. Os países que apresentam as maiores taxas de crescimento são aqueles que fizeram reformas liberais que aliviaram o peso do Estado sobre suas populações, tais como reforma previdenciária, flexibilização de leis trabalhistas redução de gastos públicos e principalmente a privatização de empresas estatais. Tudo que a militância esquerdista não quer nem ouvir falar.
Na Bolívia, o presidente Evo Morales luta para reestatizar as riquezas minerais, algo que já foi feito nesse país por duas vezes, mas desfeito, por não ter atingido os efeitos desejados. Na Venezuela, o presidente Hugo Chávez, em vez de aproveitar o alto preço do petróleo para diversificar a economia daquele país e reduzir a sua dependência do chamado “ouro negro”, financia programas assistencialistas, apóia candidaturas esquerdistas no continente e repete velhos chavões contra o imperialismo norte-americano (naturalmente, só no discurso mesmo, pois os EUA são os maiores compradores do petróleo venezuelano). No Brasil, durante a campanha eleitoral, bastou Lula dizer que o candidato opositor Geraldo Alckmin iria privatizar a Petrossauro (perdão, Petrobrás!) a Caixa Econômica Federal e os Correios para que uma parcela significativa de votos do opositor migrasse para o candidato presidente. Alckmin foi covarde e não argumentou que a privatização de tais empresas só traria benefícios à população, tal como ocorreu com as privatizações feitas no governo FHC. Resultado, o tucano conseguiu a proeza de terminar o segundo turno das eleições com 2 milhões de votos a menos do que obteve no primeiro turno, com sete candidatos! Na Argentina, o governo de Néstor Kirchner está fabricando um crescimento econômico irresponsável, com aumento de gastos públicos e inflação. Já houve até congelamento de preços e campanhas para boicotar empresas e setores econômicos que aumentaram preços, reavivendo os tempos de Sarney aqui no Brasil.
Houve uma época em que a América Latina era o quintal dos Estados Unidos, e qualquer governante que se aventurasse a dar uma guinada à esquerda, era deposto com a participação direta ou indireta dos ianques. Hoje, eles não estão nem aí para gente. A turma de Morales, Chávez, Lula, Kirchner pode fazer e falar o que quiser, que os norte-americanos não darão a mínima. Os nossos brothers estão preocupados com inimigos mais ameaçadores, como o Irã, a Coréia do Norte e os fanáticos muçulmanos.
Tudo isto mostra que os latino-americanos não foram capazes de aprender com os próprios erros. Pode-se dizer que “errar é humano e persistir no erro é latino-americano”. Como as praticadas adotadas por estes governantes estão fadadas ao fracasso, só vai restar colocar a culpa nos bodes expiatórios de sempre: os EUA, as “zelites”, o FMI, o neoliberalismo. Pobre América Latina, até quando vamos continuar neste atraso?

terça-feira, novembro 28, 2006

Descubra sua orientação política

Deseja saber qual é a sua orientação política e tem algum domínio de inglês? Acesse o endereço http://www.politicalcompass.org/index
e faça o teste.
O aspecto mais notável deste teste é que o fator social também é levado em conta na obtenção do resultado, ao contrário da tradicional escala esquerda-direita que leva em conta somente o fator econômico.
Ao terminar de responder às questões do site, o resultado será exibido em uma escala bi-dimensional, onde um dos eixos corresponde à orientação social, e o outro à orientação econômica. Abaixo uma figura contendo os prováveis resultados de pessoas famosas:


segunda-feira, novembro 13, 2006

Não somos racistas

Aí vai uma sugestão de leitura:

Não somos racistas - Ali Kamel: Diretor de jornalismo da Rede Globo, Kamel demonstra nesta obra que criar cotas raciais é uma idéia absurda porque parte de uma premissa equivocada, a de que os brancos oprimem os negros, quando na verdade o maior problema é a pobreza (de fato, no decorrer do livro, o autor mostra que brancos pobres enfrentam as mesmas dificuldades de negros pobres, portanto é uma injustiça criar políticas sociais que só beneficiem uma parte da população desfavorecida).
A obra aponta também as conseqüências de colocar em prática tais políticas: a divisão do país em brancos e não-brancos, desconsiderando-se todo um histórico de miscigenação pela qual passou o povo brasileiro; e o fomento ao ódio racial, algo que nunca existiu na história brasileira.
No 1º capítulo, o autor mostra que a política de cotas raciais começou a ser elaborada durante o governo anterior, em sintonia com o que pensava, o então sociólogo Fernando Henrique Cardoso na década de 50. A obra também revela como dados estatísticos tem sido deliberadamente distorcidos para se criar uma falsa idéia de os negros estão em desvantagem porque a sociedade brasileira é racista, e refuta os argumentos dos defensores de tais políticas, seja através de dados científicos, que mostra que o conceito de raça, biologicamente, não existe, ou através da análise dos resultados de experiências semelhantes em outros países. Por fim, o autor conclui que somente investimentos maçicos em educação básica podem criar condições para cidadãos das classes desfavorecidas, sejam brancos, negros, pardos ou amarelos possam sair da pobreza.
Não deixem de ler este livro! Ele é fundamental para se compreender melhor os rumos que o País está tomando quanto à questão racial.

quarta-feira, novembro 08, 2006

Cheque em branco

Caros leitores! Estou ressuscitando meu blog depois de quase dois meses parado. Estive muito ocupado durante este período, portanto não sobrava tempo para poder escrever meus artigos, mas agora estou de volta e prometo publicar um post por semana.

Bom, para marcar meu retorno, não poderia falar de outra coisa a não ser a reeleição de nosso querido presidente Lula! Depois de 4 anos com uma administração marcada por escândalos, eis que o povo brasileiro, numa demonstração de que não se importa nenhum pouco com a falta de ética na política, deu-lhe uma segunda chance, a qual considero um verdadeiro cheque em branco.

Durante os quatro anos de seu governo, tivemos várias demonstrações de autoritarismo por parte de seus integrantes, haja vista a tentativa de se criar órgãos como CFJ e ANCINAV, os quais dariam a possibilidade de um controle estatal da imprensa e dos meios de comunicação, passando por uma reforma universitária, que era, na verdade, uma expropriação de universidades particulares. Felizmente, tais arroubos autoritários foram contidos pelo presidente, que teve o bom senso de mandar tais projetos para a lata de lixo.

Temo que, com a reeleição do presidente, os burocratas petistas sintam-se livres para passar por cima das leis a fim de se perpetuarem no poder. Na semana passada, tivemos uma pequena amostra do que pode acontecer neste 2º mandato de Lula, num episódio em que alguns jornalistas da revista VEJA sofreram ameaças de agentes da Polícia Federal.

De toda forma o povo brasileiro assinou um cheque em branco ao reeleger Lula. Os mais pessimistas crêem que o presidente e seus asseclas irão finalmente colocar em prática seus projetos socialistas. Outros crêem na volta da inflação e na implosão da Previdência Social, devido às práticas populistas do governo. Um terceiro grupo acredita realmente, que Lula é um sujeito bem intencionado e está fazendo “tudo pelo social”. Para esses é normal aumentar impostos a fim de conceder algumas migalhas aos desfavorecidos sem exigir nenhuma contrapartida por parte destes e que em nada os ajuda a sair da pobreza. Também é normal para esse grupo de indivíduos, fazer caixa-dois e comprar apoio do Congresso, afinal todo mundo faz mesmo. Nada ilustra melhor essa filosofia do que a frase dita pelo ator Paulo Betti, que recebe generosas doações da Petrossauro e de outras estatais brasileiras. “Política é isso aí mesmo, é meter a mão na merda”. Cruzes!

O jeito é rezar para o cheque tenha um valor baixo!

quarta-feira, setembro 27, 2006

Retornando em breve

Caros leitores! Como vocês já perceberam desde o final de agosto não escrevo nada no meu blog. Primeiro por causa do feriado de 7 de setembro, depois eu comprei um computador novo e agora estou arrumando o antigo para vender. Ainda vou ficar mais alguns dias sem postar nada. Durante este período eu descobri um site pertencente a uma entidade denominada "Escola sem partido", que combate a doutrinação ideólogica nas escolas, do ensino fundamental ao superior. É Muito interessante na minha humilde opinião, espero que gostem.
Obrigado e desculpas pelo "abandono" do blog! Em breve voltarei com mais inspiração e novas idéias para serem publicadas!

quarta-feira, agosto 30, 2006

Por que escrevo? - II

Olá, Hoje resolvi fazer uma coisa fora do padrão: fazer 2 posts em uma única semana, algo que creio, eu só fiz uma vez. É bem provavel que alguém me pergunte porque não escrevo com uma frequência maior. São dois os motivos principais que fazem que não me dedique mais tempo a esta atividade.
A primeira delas é que eu trabalho o dia inteiro diante de uma tela de computador e ao chegar em casa não tenho tanto ânimo pra ficar mais tempo ainda em frente ao micro, principalmente porque cansa muito as vistas. E eu também preciso ter vida "offline", ou seja, namorar, ler revistas, livros, tocar violão ;)
A segunda razão é que eu costumo demorar muito para escrever um texto. Já cheguei a ficar 2 horas até conseguir publicar um texto, porque leva um tempo para deixá-lo do jeito que eu quero e nem sempre consigo atingir este objetivo. Em alguns textos, como por exemplo o mais recente ("A verdadeira década perdida"), eu fiquei com a sensação de que o conteúdo ficou aquem daquilo que eu gostaria de transmitir aos meus leitores. É que eu tenho uma certa dificuldade em organizar as idéias que surgem, e às vezes, as palavras somem e perco tempo tentando achá-las. Reconheço também que sou perfeccionista, o que contribui para gastar mais tempo do que deveria para publicar um texto. Nesta busca pela perfeição, muitas vezes, sou vencido pelo cansaço e acabo deixando passar alguns erros de digitação e de gramática (principalmente de concordância e de pontuação). Não é raro também eu engolir algumas palavras, o que dificulta a compreensão de algumas passagens do texto. Já corrigi alguns erros que foram apontados por leitores meus. Peço desculpas, pois, pelo meus erros, mas espero que vocês me compreendam, principalmente a partir de agora que eu expliquei as razões para estes deslizes ;)
Apesar destas dificuldades, confesso que tem sido uma atividade gratificante para mim, e devagar estou colhendo os frutos desta minha iniciativa. Pouco a pouco os acessos estão aumentando e os comentários também. Gostaria de agradecer a todos os leitores, todos aqueles que me dão força para eu continuar escrevendo. Peço que não deixam de enviar seus comentários, sugestões, críticas, opiniões, porque isto é importante para mim!

PS: confiram também o post "Por que escrevo?".

sábado, agosto 26, 2006

A verdadeira década perdida!

Olá a todos! Recentemente saiu na revista VEJA uma reportagem que critica o sem número de almanaques e guias das décadas de 60 a 80 que tem sido lançados no mercado de livros e a conseqüente onda nostálgica que invade o cinema, a literatura, a música; enfim, as artes em geral sob o argumento de que isto impede que esta primeira década do século XXI tenha uma identidade própria e que no futuro esta seja somente lembrada como a década em que nos perdemos em revivals. A fim de reforçar suas posições, o autor da reportagem citou algumas razões para não sentirmos saudades das décadas de 60, 70 e 80.
A verdade é que existiam razões sim, para sentirmos falta das décadas anteriores, ao menos culturalmente, estas eram muito mais ricas do que a atual. Hoje em dia vemos um sem número de bandas e artistas que já deram o que tinham que dar, sobrevivendo graças a jogadas de marketing e os atuais, infelizmente, deixam a desejar. E além disso existem razões de sobra para não sentirmos falta desta década de 2000: os atentados terrostistas nos EUA, Madrid e Londres, a explosão da criminalidade no Brasil, sanguessugas, marcolas, mensalão, funk carioca, PCC, CV, alta no petróleo, aumento de carga tributária, o Brasil com taxas medíocres de crescimento econômico. E sinceramente até agora não consegui encontrar nenhum motivo para sentir falta desta década.
É fato que ainda temos mais 3 anos e meio até a década acabar, mas será que dá para esperar alguma coisa? Existe a perspectiva de que as coisas irão melhorar? Sinceramente, eu tenho minhas dúvidas: é quase certo que veremos o Lula governar por mais 4 anos fingindo não saber de nada a respeito do mar de lama que corria por debaixo dele. É bem provável que a educação e a segurança pública continuarão em estado lastimável. Ainda não conseguiremos mudar nossa cultura do "jeitinho" e do menor esforço que tanto contribuem para a nosso subdesenvolvimento. Pelo jeito só me resta desejar um feliz 2010 a todos meus leitores! Quem sabe as coisas melhorem na década seguinte

segunda-feira, agosto 14, 2006

Amanhã começa o horário político

Como vocês já devem saber, amanhã (15 de agosto) começa a propaganda eleitoral gratuita ( na verdade nem tão gratuita assim). Não deve ser diferente dos outros anos, logo, veremos a principio, os candidatos se respeitarem e se limitarem apenas a fazer promessas que não serão cumpridas, porém não demorará muito para começar a chover os ataques pessoais de um lado, direitos de respostas de outro. Não faltarão também cenas em que os canditatos aparecem ao centro do vídeo e ao fundo suas equipes debruçadas sobre mesas como se daí saíssem as soluções para todos os males do país. Certamente nos divertiremos com algumas figuras que em vez de irem para uma escola, preferiram se candidatar a deputado estadual. Não faltarão também cenas de aperto de mão entre políticos que até há pouco tempo eram inimigos ferrenhos, mas que hoje aparecem juntos graças a coisas que somente a sede de poder pode explicar. Nessa época também os marketeiros estarão sob os holofotes e farão de tudo para tornar seus produtos, digo, seus clientes candidatos, mais apreciáveis.
Enfim, quase 2 horas diárias que certamente serão mais úteis se ocupadas com outras atividades mais interessantes como por ler livros ou assistir um filminho. Infelizmente essas horas não terão grande utilidade para ajudar o eleitor indeciso a escolher os seus candidatos, já que o marketing polítco nos vende gato por lebre, vide Collor e Lula.

segunda-feira, agosto 07, 2006

Um tributo ao PT!!

Calma, caros leitores! Não é nada disso que vocês estão pensando! Seria incoerente, depois de fazer tantas críticas neste blog, tecer loas ao partido que hoje se afunda em escândalos. Mas o PT tem lá os seus méritos, porque se não fosse pois se não fosse pelo partidão da estrela e a revelação de todo seu lado podre até hoje estaria acreditando que uma pessoa carismática e cercada por uma equipe qualificada, ainda que tivesse baixa escolaridade poderia fazer um bom governo. Estaria acreditando até hoje que uma esquerda "light", que mantivesse as "regras do jogo", mas que fizesse grandes investimentos na área social era o tipo de governo ideal para o Brasil. Estaria acreditando que o PT era o guardião moral da política brasileira.
Hoje eu sei que o PT é um partido como qualquer outro, que faz de tudo para se manter no poder, não importando os meios necessários para isso. Também sei que esse negócio de "esquerda light" é conversa para boi dormir e tudo o que conseguimos é uma carga tributária absurda e um Estado obeso e ineficiente. Também sei que nosso presidente não sabe governar porque não tem formação e sua equipe é igualmente incopetente.
Portanto devo agradecer ao PT e ao surgimento de todos esses escândalos de mensalão, Lulinha, caseiro Francenildo, por me tornar uma pessoa politicamente mais esclarecida!

segunda-feira, julho 24, 2006

Modo Stand By

Boa noite a todos. Mais uma vez não to muito inspirado pra escrever, fazendo isso mais pra não deixar o blog inativo do que pra deixar uma opinião, aliás, eu creio que posso escrever o que quiser aqui porque ninguém acessa. Durante este hiato de 2 semanas, mais coisas me deixaram com vergonha de ser brasileiro. Os novos ataques do PCC e a mesquinhez dos que tentam tirar proveito político da situação. Eu até saí da comunidade Brasil, que por sinal não sei o que fizeram dela, porque não agüentava mais as discussões entre os partidários de Lula e do Geraldo Alckimin, partidários de um tentando provar que o outro foi o culpado pela carnificina ocorrida na maior cidade brasileira. Só que não é hora de achar culpados, é hora de se unir para resolver o problema.
Além disso o escândalo dos sanguessugas, a libertação dos baderneiros do MLST e a aprovação, na surdina, pelo Congresso Nacional de mais uma lei para amordaçar a imprensa - a "Lei Amarildo".
Pelo menos, 3 dos assassinos do casal Felipe Caffé e Liana Friedenbach (não libertem o "champinha" pelo amor de Deus!) e a assassina dos pais - Suzane Von Richtofen e os irmãos Cravinhos foram condenados e presos (até quando?)
É isso que eu tinha pra dizer. Espero que tenham chegado até o final da leitura!

segunda-feira, julho 10, 2006

Para que serve o hímen?

Olá a todos. Ultimamente tenho trabalhado muito a cabeça, portanto não estou muito a fim de pensar. Aqui vai um artigo mais leve para descontrair um pouco e mostrar para vocês que meu blog continua ativo, afinal na semana passada não postei nada.
Mas para que escrever sobre uma parte da anatomia feminina tão insignificante e que é perdida na primeira relação sexual? Justamente porque até um passado recente este pequeno pedaço de pele não era tão insignificante assim, sua presença ou ausência determinava a honra de uma mulher solteira. Se na noite de núpcias o marido recém-casado constatava que a mulher não tinha o tal pedaço de pele e portanto não era virgem ela era devolvida aos pais, manchando a honra da família, o que não raramente, era lavada com sangue. Uma mulher era considerada desonrada mesmo se perdesse a virgindade em um estupro, ou seja, a vítima se tornava em culpada!
Se eu tivesse uma oportunidade de me encontrar com o Criador com certeza perguntaria para Ele porque criou uma peça anatômica que foi a grande responsável pela repressão a que foram submetidas nossas mulheres e que não tem utilidade nenhuma, exceto por servir de carimbo que indicava( e ainda indica em algumas sociedades) a pureza de uma mulher. Não existe nada que diferencia um homem virgem de um não virgem. Então porque essa diferença existe para as mulheres? Seria aquela teoria do espermatozóide barato e do óvulo caro? Seria porque na natureza, os machos não perdem nada ou perdem muito pouco sendo promíscuos e a fêmea tem muito a perder pois podem gastar tempo e energia gerando crias doentes?
Pobres mulheres, o hímen foi o símbolo maior da repressão a que foram submetidas durante todos estes séculos
e somente nas últimas décadas elas passaram a ter uma liberdade maior, inclusive liberdade sexual. As mulheres lutaram por direitos iguais e felizmente começamos a valorizar uma mulher pelo seu conjunto, não somente por um pedaço de pele, cuja falta não diz nada sobre o seu caráter.

segunda-feira, junho 26, 2006

Onde está a honestidade?

É com muita tristeza que observo que valores como a retidão de caráter não têm sido valorizado por parte das pessoas. Infelizmente, para boa parte delas, o que importa é se dar bem, sem se preocupar com os meios necessários para atingir seus objetivos.
Isto pode ser comprovado com a recente entrevista do autor de novelas Sílvio de Abreu à revista VEJA(ed.1961 de 21/06/2006). Ele se mostrou impressionado com a tolerância dos telespectadores da novela Belíssima, de sua autoria, em relação a personagens de moral duvidosa, como os cafajestes Alberto e André. Já personagens "certinhos" como Cemil e Júlia foram classificados como enfadonhos.
De fato, graças à cultura da malandragem e do jeitinho brasileiro, nossa sociedade sempre foi tolerante com pequenos delitos, como por exemplo, colar nas provas do colégio, falsificar carteirinhas de estudante a fim de pagar mais barato ingressos para shows e cinemas ou obter atestados médicos falsos para justificar uma falta ao trabalho. Ficou imortalizada no país a chamada "Lei de Gérson" em que o importante é levar vantagem em tudo.
O problema é que esta permissividade em relação aos pequenos desvios de conduta gera consequências danosas para a sociedade. Pessoas que agem assim não tem consciência que os danos provocados por seus atos não afetam somente quem eles imaginam prejudicar, mas todos os que agem de forma correta. Os usuários honestas é que pagam a conta daqueles que tentam fraudar companhias de seguro, que pulam catracas de metrô, ou fazem gatos na rede de energia elétrica. Além disso, quando assumem cargos públicos estas pessoas começam a achar que é normal receber propina, fraudar licitações, ou seja, se apropriar do dinheiro público. E com que moral podemos reclamar de políticos corruptos, se no dia-a-dia nossa conduta não é abonadora? Que exemplo podemos dar aos nossos filhos se nossas atitudes não condizem com o que queremos ensinar-lhes? Será na base do "faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço"?
Precisamos resgatar urgentemente nossos ética e honestidades perdidas, devemos aprender que uma pessoa vale pelo seu caráter e que vale a pena ser honesto, ainda que enfrentemos inúmeras dificuldades. Muitos escolhem um caminho "mais fácil", mas depois só encontram sofrimento e remorso, por isso, devemos aprender que a consciência tranquila é o maior bem que nós podemos ter. Faça a sua parte, porque nosso país carece de pessoas íntegras e de exemplos de honestidade.

segunda-feira, junho 19, 2006

Por que escrevo?

Caros leitores! Hoje vou falar um pouquinho de mim, em vez de discorrer sobre um determinado assunto. Vou tentar passar a vocês os motivos de eu dedicar algumas horas por semana para manter este blog, ainda que tenha poucos acessos.
Existem várias razões para eu escrever e eu vou colocá-las aqui, resumidamente, sem obedecer a nenhum critério específico para a ordenação das mesmas:
- Creio que meu interior possa habilitar-me, porque gosto muito de ler e de estar informado sobre as coisas ao meu redor. Além disso tenho uma razoável bagagem cultural e descobri que posso falar sobre os mais determinados assuntos
- Creio eu que tenho um talento para escrever artigos e resenhas. Muitas pessoas já me disseram que eu redijo bem e consigo expor e defender meus argumentos. Pelo menos, os comentários que eu recebi a respeito disto são positivos :) Isto ajuda a suprir, ainda que parcialmente, minha dificuldade de comunicação com as outras pessoas. Já que falando, eu não consigo expressar minhas idéias, posso escrever. É até uma terapia para mim.
- Não escrevo só para mim, mas para as outras pessoas. Não tenho a pretensão de ser um formador de opinião, como o José Simão, Diogo Mainardi, Olavo de Carvalho, e outros articulistas que eu admiro, mas desejo que meus posts despertem a atenção de meus leitores, fazendo-os pensar a respeito e tirar suas conclusões, mesmo que não concordem com o que escrevo.
- Após um bom tempo sendo simpatizante do PT, que eu acreditava ser o único partido verdadeiro no Brasil, desiludido com os rumos que o País tomou após 3 anos de desgoverno Lula, tornei-me adepto do liberalismo e estou convencido de que somente que com um Estado enxuto, que executa só o que é realmente de sua competência, poderemos ter um crescimento econômico sustentável e uma melhoria significativa no padrão de vida dos brasileiros. Assim, aqui também será um espaço para eu divulgar os ideais liberais.
Por enquanto é só o que tenho para dizer, mas pretendo falar um pouco mais de mim em posts futuros. Aguardem!

terça-feira, junho 13, 2006

Ninguém é de ninguém

Nessa semana dos Dia dos Namorados, resolvi escrever sobre o assunto. Observando muitos casais, pude concluir que infelizmente, o que chamamos de amor é, na maioria das vezes, um sentimento egoísta de posse. Nossos parceiros se transformam em objetos com a finalidade de satisfazer nossos desejos, nossas vontades e nossas expectativas.
Nós ainda imaginamos que nossa vida somente será completa quando tivermos alguém do nosso lado que nos ame e nos compreenda e que preencha nosso vazio existencial. Quando julgamos encontrar esta pessoa, nós colocamos sobre ela a obrigação de nos fazer felizes e nos completar. Criamos falsas expectativas, parece que enxergamos o outro com lentes esféricas que distorcem nossa visão e nos impede de ver o companheiro ou a companheira.
Durante a fase inicial da paixão inebriante fazemos inúmeros planos, de casamento, de felicidade eterna, fazemos de tudo para agradar nosso companheiro, e também tomamos muitas decisões precipitadas. Só que o fogo da paixão um dia acaba, daí descobrimos que o príncipe encantado virou sapo e a alma gêmea se transformou em algema. "O que deu errado?" "Porque ele(a) mudou tanto desse jeito? O que eu fiz?", estas e outras perguntas que ficam martelando nossa cabeça quando algo não dá certo em nossas relações amorosas.
O problema é que nos esquecemos que ao nosso lado se encontra um ser humano, com sonhos e vontades , tal como nós e dotada de livre arbítrio, como nós. E por mais que tentemos controlar e anular a pessoa amada, nunca saberemos o que se passa em sua cabeça e nunca conseguiremos controlar o seu íntimo. Portanto, ninguém é de ninguém. Se tivéssemos a consciência disto muitos assassinatos e suicídios seriam evitados.
Então como ter um relacionamento mais agradável e menos conflituoso? Primeiro: lembre-se que tanto você como ele são seres autônomos e independentes. Por isso mesmo, o sucesso de um enlace amoroso não depende só de você. Não viva só para agradar o parceiro, nem exija o mesmo dele, e esqueça essa bobagem de que num relacionamento duas pessoas se transformam em uma. Segundo: esqueça esta história de "se casarem e viverem felizes para sempre". Isto só existe em contos-de-fada. Toda convivência, inevitavelmente gera atritos, por outro lado é uma valiosa oportunidade para aprendemos a negociar, a ceder, a escutar o(a) compannheiro(a). É preciso uma certa dose de camaradagem: às vezes é necessário fingir que não ouviu, fazer de conta que não viu, para que o relacionamento não se desgaste com pequenos desentendimentos. Terceiro: tente compreender seu(sua) parceiro(a). Se coloque no lugar dele(a), e entenda que, como você, ele(a) tem defeitos e limitações. Se ele(a) lhe trair ou lhe abandonar, o problema é dele, não seu. Lembre-se que ele(a) tem livre arbítrio como você. Por fim, se o relacionamento for rompido, não encare isto como se fosse o fim do mundo. A vida continua e você vai encontrar outros amores. Uma vez escutei uma frase bastante sábia, que diz "A compreensão é mais importante que o conhecimento" e isto se aplica muito bem aos relacionamentos.

segunda-feira, maio 29, 2006

Por que o Brasil é tão violento

Depois de 2 semanas dos ataques dos bandidos do PCC vem à tona novamente o tema dos altos índices de criminalidade. Por que, afinal o Brasil é um país tão violento, um lugar onde os cidadaõs de bem se sentem presos e os bandidos soltos?
Infelizmente, graças à forte tendência esquerdista por parte de nossos antropólogos e cientistas sociais, a criminalidade é atribuída à pobreza e às desigualdades sociais, o que é totalmente equivocado. Alguns argumentos para derrubar esta idéia estapafúrdia:

  1. Esta teoria é uma afronta à camada menos favorecida da população, porque transforma todo pobre em criminoso em potencial. Já imaginou se tivéssemos 15 milhões de pessoas, roubando e matando, que caos seria?
  2. A Índia é um pais com indicadores sociais inferiores aos do Brasil, mas mesmo assim os índices de criminalidade são baixíssimos. É possível, mesmo nas maiores cidades, deixar uma carteira em algum ponto qualquer e depois de algum tempo retornar ao mesmo local e ela estará lá intacta.
  3. Nunca houve tantos projetos sociais no Brasil, e o chamado terceiro setor cresce exponencialmente, mesmo assim, a criminalidade não pára de aumentar
  4. Polítcos corruptos, contrabandistas e piratas de computador não são socialmente excluídos, porém os delitos cometidos por estes tipos de criminosos têm aumentado significativamente.

Este discurso, tipicamente de esquerda, transforma o problema da criminalidade em uma questão de luta de classes, de pobres excluídos contra ricos burgueses. Não é preciso dizer que isto se tornou um incentivo para o banditismo, já que os criminosos encontram respaldo sociológico e político para suas ações. São palavras como a do governador sobrancelha-de-moita Cláudio Lembo - que acusam uma elite branca e má pelos dias de Bagdá que acometeram São Paulo no mês passado - que incitam a violência. É esta maldita ideologia marxista, que já deveria estar na lata de lixo da história que alimenta o ódio entre as classses socias., que faz com que indivíduos menos favorecidos enxerguem outros mais abastados como exploradores e capitalistas malvados, culpados pela miséria dos primeiros.
Mas os esquerdistas não ficaram só na teoria: durante o regime militar, os militantes comunistas eram presos juntamente com criminosos comuns, e os primeiros - muitos deles tendo recebido treinamento de guerrilha em Cuba - transmitiram aos segundos a doutrina marxista e táticas de guerrilha, aí passamos à prática, e vimos o surgimento de organizações criminosas, como o Comando Vermelho no RJ, e posteriormente o Primeiro Comando da Capital em SP. O resultado, como todos conhecem, é que obanditismo, apoiado na idéia da luta de classes cresceu vertiginosamente.
Além do incentivo pela teoria da luta de classes, a criminalidade cresceu também graças ao nosso sistema penal já que as punições são brandas, pois o bandido seria vítima da exclusão social, isto quando se consegue punir um criminoso, já que nossa justiça é muito lenta.
Portanto é preciso parar com esse discurso demagógico que transforma vítimas em culpados e culpados em vítimas e combater a impunidade, esta sim, a verdadeira causa da violência.

quarta-feira, maio 24, 2006

Um olhar sobre os ataques do PCC a São Paulo

Hoje resolvi escrever sobre os fatídicos acontecimentos de semana passada na capital cultural e financeira do Brasil. Realmente São Paulo não merecia aquelas cenas horríveis de ônibus incendiados, cadáveres de policiais estendidos nas ruas, a cidade totalmente deserta na noite de segunda-feira, 15 de maio!
Neste triste episódio foram expostas boa parte das mazelas que afligem o País. Começando pela corrupção, passando pela má qualidade de nossos políticos e pelo crescente poder das facções criminosas.
A corrupção fica evidenciada no caso daquele funcionário que se sujou por 200 reais ao vender uma gravação de um depoimento da CPI do tráfico de armas aos advogados do chefão do PCC e também pelo fato de os presos continuarem falando livremente em telefones celulares. A má qualidade de nossas autoridades ficou evidente pelo despreparo delas em lidar com esta situação, ainda mais que se soube, depois, que muitas delas sabiam que o PCC estava planejando estes ataques e nada fizeram para minimizar seus efeitos. Sem falar na troca mútua de acusações entre PT e PSDB e o amontoado de tolices ditas pelos nossos políticos. O governador Cláudio Lembo, disse que tudo isso era culpa de uma "Elite branca, má e egoísta", Lula falou que o problema era falta de escolaridade: "Na hora em que você não investe em uma escola, vai ter que investir depois em uma cadeia". A Heloísa Helena já tratou de culpar o neoliberalismo (só faltou colocar o Bush aí no meio). Qto ao poder de fogo dos bandidos, nem precisamos dizer mais nada. Afinal conseguiram parar a maior cidade do País.
Tudo isso está acontecendo graças a uma visão totalmente equivocada de que a criminalidade é causada pela pobreza. Por este raciocínio, os bandidos são vítimas da exclusão social e as penalidades devem ser brandas. Assim se criou todo o aparato judicial que protege muito quem tem culpa no cartório e fez aumentar a sensação de impunidade, e é isso que fez com que a criminalidade explodisse. Se a causa da criminalidade fosse realmente a pobreza, não teríamos tantos casos de corrupção no País, afinal, políticos, funcionários públicos e empresários envolvidos em falcatruas não são aquilo que podemos chamar de carentes financeiramente.

sábado, maio 13, 2006

Pequenas notas

Saudações, caro leitor! Aqui estou de volta, mas vou fazer algo diferente. Em vez de escolher um único tema, este post vai consistir de pequenas notas sobre alguns fatos interessantes que aconteceram comigo recentemente:
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Nesta semana recebi um e-mail que continha o telefone 0800 da Câmara dos Deputados e instruia o leitor a ligar e se manifestar a favor do projeto de Lei nº 5476 que acaba com a cobrança de assinatura básica. Não vou ligar, porque não estou convencido de que isso irá baratear os custos de telefonia no país. Por que com o fim da receita obtida pela com a cobrança da assinaturas, as cias. telefônicas, para compensar, irão aumentar os custos das ligações telefônicas. Sem falar que a referida cobrança consta no contrato entre o governo e as operadoras, e como vocês sabem, quebras de contrato, significa fuga de investimentos. O problema não é a assinatura em si, mas sim a existência de um único plano de tarifas, mas isso deve mudar, já estão sendo criados planos alternativos ao atual (franquia de 100 pulsos e cobrança em torno de R$ 40,00), o que fará que a telefonia fixa, tal como a móvel, ofereça planos para todos tipos de bolsos. Acredito que quando isto acontecer, este projeto de lei estará obsoleto.
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Nessa semana, numa comunidade chamada 'Globalização em Debate' o dono da comunidade, um tal de Gabriel, criou um tópico a respeito do presidente boliviano Evo Morales. Ele queria saber a opininão dos demais membros a respeito da expulsão das multinacionais da Bolívia.
Os membros desta comunidade em sua maioria, são esquerdistas, naturalmente a maior parte dos posts eram favoráveis ao cocaleiro. Eu, como sei que a nacionalização não vai trazer nenhum benefício para o povo boliviano eu respondi ao tópico falando que isso só iria trazer mais pobreza e além disso a Bolívia já tentou nacionalizar a exploração de suas riquezas minerais, mas não deu certo e cheguei a conclusão de que os governantes latino-americanos são incapazes de aprender com os erros dos outros e querem implantar um regime que matou quase 100 milhões de pessoas onde foi implantado e já foi praticamente abandonado, restando apenas em Cuba e Coréia do Norte.
Vejam só que primor de resposta do Sr. Gabriel:
"opa regime que foi culpado pela morte de 100 milhões?!
Pela ação do capitalismo ! porém o capitalismo mata dia-a-dia números incontaveis, e que muito menos fazem parte de estatistica! Tudo em nome da Democracia!
que blá blá blá pra boi durmi heim companheiro! "
Mas ao olhar a descrição da comunidade achei melhor nem argumentar. Eis parte da descrição 'Globalização em Debate' gerenciada pelo sr. Gabriel:
" Não há necessidade de abrir dois tópicos para o mesmo assunto, por tanto os tópicos iguais serão deletados.
O mesmo tratamento será dado a tópicos pornográficos e os autores serão banidos da comunidade.
Agradeço a Compreenção(sic)"
Quando vi isso, cheguei à conclusão de que gastar neurônios e as vistas com alguém que escreve "compreensão" com 'ç' não vale a pena. É melhor deixá-lo acreditar que o socialismo vai resolver os problemas do mundo. Um dia ele vai acordar para a realidade e vai aprender a escrever direito!
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Se você é um simpatizante das causas liberais, mas não se sente representado pelo PFL dos coronéis da seca, nem pelo PL, dominado pela Igreja Univer$al, visite o site do Partido Federalista e confira propostas que a meu ver, irão colocar o País nos trilhos da modernidade. Você pode também enviar sua assintarua para apoiar a oficialização do partido. Embora já seja um partido legalmente constituído, ainda não atingiu o número mínimo de assinaturas para a oficialização de seu registro

domingo, maio 07, 2006

Sem assunto

Olá a todos!
Quero dizer que não abandonei meu blog, apenas estou num período de entressafra de idéias :(
Mas prometo em breve que estarei postando novamente...
Conto com a compreensão de todos.
[]'s

segunda-feira, abril 17, 2006

Dano moral ou ganho financeiro?

Ultimamente tenho pensado numa forma de garantir meu futuro e viver com um certo conforto, sem preocupações financeiras. Apesar de não ganhar mal no meu atual emprego, ainda só dá pra pagar contas. Como fazer isso de forma honesta?
Ganhar na loteria? Não, as chances são muito pequenas, portanto, não posso contar com isso!
Montar um negócio? Também não, não tenho capital e a mão pesada do Estado vai me levar a maior parte do que eu ganhar na forma de tributos? Sonegar? Já disse que quero ganhar dinheiro de forma honesta.
Também não sou um jogador de futebol talentoso (para falar verdade não sirvo nem pra ser gandula), e também não me destaco em qualquer outro esporte.
Não levo jeito de galã de novela, muito menos de modelo, mesmo porque já estou com uma barriguinha protuberante. Portanto, carreira artística não é pra mim!
E quis o destino que eu fosse homem, assim não tenho a possibilidade de fazer um filho com um Rolling Stone, ou com outro roqueiro qualquer pra conseguir uma mesadinha mensal. Pra eles uns U$10.000 mensais não é nada, mas pra mim dá pra fazer mta coisa!
Poderia virar garoto de programa, fazer um blog e depois publicar um livro (por sinal, qualquer um publica livro hoje em dia!). Mas não tenho coragem de vender meu corpo!
Bom, descartadas todas as formas anteriores por motivos bem explicados resta agora falar de uma forma relativamente fácil de se ganhar dinheiro: entrando na Justiça!
Como? Nós brasileiros, temos mania de copiar tudo dos norte-americanos, só que infelizmente, copiamos as coisas ruins de lá, como por exemplo o 'politicamente correto' e a indústria de indenizações! Bingo! Achei uma forma de faturar um dinheirinho em cima de empresários e jornalistas incautos.
Nos EUA ficou famoso o caso de uma senhora que faturou alguns milhões de dólares depois de sofrer queimaduras causadas por uma torta de maçã do McDonald's. Aqui ainda não chegamos a tanto, mas com a grana obtida através das indenizações de 'dano moral' já dá pra fazer um pé-de-meia.
Que tal sair com alguns fios de cabelo ou com uma mosquinha no bolso? Posso faturar em cima de algum pobre dono de restaurante. Não, mas aí estarei sendo desonesto, contrariando o que me propus no começo deste post.
Mas posso rezar pra encontrar uma mosca, ou para cair num buraco, ou para ser chamado de burro em algum programa de TV ou um site na internet, afinal, os eventuais danos que eu vier a sofrer não são nada perto do que vou ganhar. Hoje em dia a Justiça virou leilão e graças ao fato de que os juízes estão contaminados por uma ideologia esquerdista tosca, estes estarão empenhados em defender os "fracos e oprimidos"!
A Luciana Gimenez, por exemplo, além (é claro!), de ter feito um filho com o Mick Jagger, conseguiu arrancar R$40 mil do jornalista Jorge Kajuru, por este a ter chamado de "burra" num programa de TV. Burra, porém, esperta!
Estou começando a achar que esse lance de estudar, se formar, se especializar, se matar pra conseguir um bom emprego ou abrir um negócio, não está com nada!

domingo, abril 09, 2006

Pelo Sistema Métrico Decimal

Depois de algum tempo sem inspiração para escrever, aqui estou de volta. Este é mais um post da séries "Coisas que não consigo entender". Desta vez estou me perguntar qual é a razão da insistência de americanos e ingleses utilizarem um sistema de medidas que já deveria ter virado peça de museu há muito tempo!
O sistema britânico, surgido em 1824 (1) e depois refinado em 1959, com seus pés, jardas, polegadas e afins não é nada prático. Peguemos as unidades de distância para exemplificar: 1 polegada tem 2,54cm, 1 pé tem 12 polegadas, 3 pés constituem uma jarda e uma milha contém 1760 jardas. Imaginem o trabalhão que dá converter de uma medida p/ outra. Para saber quantas polegadas formam uma milha, só com o auxílio de uma calculadora (em tempo: uma milha contém 63 360 polegadas). No Sistema Métrico Decimal tudo é tão simples: 1 metro contém 100 centímetros, 1 quilômetro contém 1000 metros. Agora: quantos centímetros formam um quilômetro? Essa é muito fácil: 100000 centímetros. E 3/4 de quilômetro: 75000 centímetros. Alguém aí se habilita a calcular quantas polegadas estão contidas em 3/4 de milha?
Havia um tempo em que as medidas de pé polegada e palmos eram tiradas do rei que estava governando naquele momento. Daí ao se mudarem os reis, mudavam-se também as medidas. Em 1958 a polegada foi fixada nos atuais 2,54 cm e o pé virou uma lancha de 30,5 cm (o que equivale a pé tamanho 47, aproximadamente).
Diversas tentativas de se adotar o Sistema Métrico Decimal nos E.U.A, Inglaterra e países da Comunidade Britânica(2) já foram feitas (após a entrada da Inglaterra na União Européia, a adoção já é obrigatória), porém os habitantes destes países ainda se pesam em libras, bebem cerveja em pint, abastecem o carro em galões e usam uma estranhíssima unidade de temperatura onde 50 graus é frio(equivale a 10ºC) e a água ferve a 212 graus. Em 1999 os americanos perderam uma sonda espacial que coletaria dados em Marte. Descobriu-se que o software que comandava os movimentos do satélite foi alimentado com dados em metros, quilogramas, ou seja, as unidades do Sistema Métrico Decimal, mas também com dados em milhas e libras. Resultado: o brinquedinho de mais de 1 bilhão de dólares entrou em Marte numa trajetória totalmente errada e se espatifou ao tocar o solo do planeta vermelho. Tudo por causa desta insistência dos americanos em usar este sistema maluco!
Viva o Sistema Métrico Decimal, e obrigado, caros franceses, por tê-lo criado!
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1.http://en.wikipedia.org/wiki/Imperial_units
2.http://pt.wikipedia.org/wiki/Commonwealth

segunda-feira, março 20, 2006

Meu país

Este é o meu primeiro post já no blogspot, só que não estou muito inspirado para escrever. Ultimamente ando preocupado com os rumos do Brasil, e cada vez mais aumenta meu pessimismo em relação ao seu futuro. Não porque seja um derrotista, mas a realidade que eu enxergo não me permite vislumbrar perspectivas melhores.
- No dia 8, presenciamos um grotesco espetáculo promovido por um tal de Movimento de Mulheres Camponesas ligado ao MST, em que pesquisas de mais de 20 anos da empresa Aracruz foram destruídas, e na mesma noite o grande líder dessa quadrilha nos brindou com uma pérola de sabedoria dizendo que "As mulheres estão de parabéns por fazer um ato que chamou a atenção da sociedade”. Se fosse em qualquer país sério, este homem já estaria preso por apologia ao crime, mas como aqui o nosso presidente várias vezes já pôs o boné do MST, nada vai acontecer, esta organização continuará livre para depredar, saquear, invadir, enfim, atacar umas das poucas atividades em que o País se destaca, que é o agronegócio.
- Que imagem mais triste aquela em que os nossos nobres deputados de Brasília aparecem de mãos dadas comemorando a absolvição de dois colegas envolvidos no mensalão! Isto mostra que o Congresso não está nem aí pra opinião pública e para os problemas nacionas. Eles só tem olhos para eles próprios.
- A interferência dos tribunais de instância superior( STJ e STF) nos trabalhos das CPIs dos bingos, mensalão e Correios, nos dá impressão que o Poder Judiciário está agindo com parcialidade, defendendo um grupo, no caso o PT. Onde que está a independência entre os 3 poderes? Porque tanta interferência do Judiciário? Tendo um presidente que deverá deixar o seu cargo para ser candidato nas eleições e apoiar o Lula, fica difícil saber de que lado o Supremo Tribunal Federal está.
- Minha namorada é professora e ela reclama freqüentemente que seus alunos são bagunceiros e que não a respeita. Hoje em dia a meninada de seus 12, 13, 14 anos não respeita ninguém, não tem limites e só quer saber de sexo e álcool. E isso aí é o futuro do país! Belo futuro!
- Nossas leis protegem demais quem comete crimes. Para cada processo na Justiça há uma enxurrada de recursos, adiamentos, que acabam benificiando os delinqüentes. E o cidadão de bem, coitado, fica totalmente desprotegido.
Se eu fosse listar todos os fatos que me fazem descrer de um futuro melhor para o Brasil, pelo menos a curto e longo prazo, levaria pelo menos uns dois dias para postar esse artigo. E esse já está muito longo pra minha cabeça. Se alguém achar que eu estiver errado, por favor comente.

domingo, março 19, 2006

Faces da verdade

Bom, antes de mostrar o objetivo deste tópico eu vou contar uma pequena história:
Em um reino distante, o monarca local foi avisado que nos confins de seu território havia uma pirâmide avermelhada e mandou quatro cavaleiros seus checarem a veracidade da informação. Assim que iniciaram a missão os nobres cavaleiros decidiram se separar. O primeiro deles, após uma viagem de vários dias, chegou à pirâmide pela face sul, e para sua surpresa constatou que esta era azulada, daí voltou para contar ao rei que a pirâmide era azul e não vermelha. O segundo cavaleiro chegou pela face oeste da pirâmide e esta era verde, e deduziu que a pirâmide inteira era verde. O terceiro atingiu a face norte da pirâmide, e esta era amarela, logo, o cavaleiro imaginou que esta fosse amarela e não vermelha Finalmente, o quarto cavaleiro chegou à pirâmide pela face oeste, cuja cor era vermelha, daí o cavaleiro pensou "Opa! Essa pirâmide é vermelha mesmo, preciso avisar logo o rei. " Assim, voltaram os cavaleiros, cada um com uma informação diferente, e deixaram o rei totalmente perplexo.
Resumindo: nenhum dos 4 cavaleiros se deu ao trabalho de circundar a pirâmide inteira para verificar qual era o aspecto verdadeiro da pirâmide. E o que podemos extrair desta estorinha? Que assim como os cavaleiros, nós também podemos tirar conclusões precipitadas sem fazer uma análise profunda do que vivenciamos.
A literatura, a TV e o cinema são pródigos em personagens que passam por situações embaraçosas ou engraçadas, que aos olhos de outros personagens parecem uma coisa, mas é algo totalmente diferente.
Um exemplo para facilitar a compreensão do que eu digo: uma mulher que se apaixona por um homem comprometido e arma um plano para separar o casal, que consiste no famoso "boa noite cinderela". O homem dorme por causa de um sonífero posto em sua bebida e é colocado numa cama junto com a farsante. Algum cúmplice faz com que a pareceira deste pegue os dois "no flagra". Por mais que o infeliz tente se explicar, a mulher "enganada" nunca vai acreditar, afinal, viu tudo com seus próprios olhos. Pobre mulher! Nem percebe que seus olhos a enganam e que o que ela vê é apenas a ponta de um iceberg de um plano sórdido para separá-la de seu amado.
Portanto, caro leitor, tome cuidado para não fazer julgamentos precipitados, porque você pode cometer injustiças. Pense nesta estória, que apesar de ser aparentemente boba, carrega um ensinamento valioso!

Os delírios de uma esquerda retrógrada

Reconheço que ainda tenho pouca idade para entender certas coisas, principalmente em questões de economia e política, porém existem algumas coisas que simplesmente não entram na minha cabeça.
- Porque as idéias socialistas ainda vicejam na América Latina, sendo que já foi abandonado em todo o resto do mundo, com exceção da Coréia do Norte, visto que a única coisa que o socialismo foi capaz apenas de distribuir pobreza? Não entendo porque um imbecil como Hugo Chavez, que está arruinando a Venezuela, é ídolo por aqui. Não entra na minha cabeça que Cuba, governada por um déspota tirano e cruel como Fidel Castro ainda seja considerado por alguns um paraíso na Terra. E agora para completar temos um clone malfeito do coronel venezuelano na Bolívia, o cocaleiro Evo Morales.
- Porque a VEJA não pode ter um posicionamento político, enquanto que a Carta Capital e a Caros Amigos - duas revistas visilmente de esquerda - podem? Qualquer opinião da VEJA sobre alguma coisa, seus críticos a acusam de ser manipuladora e tendenciosa, como se as outras duas revistas não fossem.
- Porque os esquerdistas acusaram o governo FHC neoliberal? Pode ser chamado de neoliberal um governo que aumentou absurdamente a dívida pública e carga tributária? O neoliberalismo prega o livre mercado e a redução do estado que ficaria incumbido apenas do lhe compete essencialmente: saúde, segurança, educação e justiça. Isto é tudo que não aconteceu no governo FHC.
- Será que todo banditismo é válido, desde de que seja em favor da luta de classes? Tive a impressão de que a esquerda pensa assim, devido à ação criminosa dos sem-terra e por causa de um artigo da brilhante colunista da revista Caros Amigos, Marilene Felinto, defendo o pobrezinho do Champinha.
Alguém se habilita a responder estas perguntas?

Concursos públicos: será que vale a pena?

Hoje em dia, devido aos níveis de desemprego e à promessa de estabilidade, os concursos públicos têm atraído uma parcela significativa de nossa população, que alimenta um mercado cada vez mais pujante de cursinhos preparatórios, apostilas especializadas, sites na internet, jornais, tudo mais o que puder facilitar o acesso ao tão sonhado emprego público. Meus pais, alguns amigos mais próximos também vivem falando para eu me preparar e passar em algum bom concurso. Não obstante já tenha prestado alguns, eu sempre fico com um pé atrás, porque eu receio que num futuro não muito distante os empregos públicos deixem de ser atrativos.
O Estado brasileiro suga (isso mesmo, pois nos devolve serviçoes de má qualidade!) em forma de tributos, 40% de tudo aquilo que nós produzimos, e além disso, toma 70% do crédito disponível nos bancos, e a dívida pública cresce assustadoramente. E é essa hipertrofia do Estado é que impede a economia de crescer, e não a taxa de juros altos, como dizem alguns, pois taxa de juros é sintoma e não causa.
O que o governo Lula está fazendo? Aumentando o tamanho do estado seja através da criação de ministérios inúteis, ou da abertura de milhares de vagas em concursos, ou da criação de mais 4 universidades federais (na contramão do que apregoam os especialistas em educação, que é melhorar o ensino fundamental)
Eu penso que esse estado elefante é inviável e mais cedo ou mais tarde vai implodir, seja por bem ou por mal, e os governos vão ter que apertar o cinto, para o bem de todos nós. Daí os concursos deixarão de ser tão atrativos

Pelo fim das raças

Bom,no dia 15 de fevereiro deste ano estava navegando no Orkut, quando me deparei com o perfil de uma tal de Erika de Maringá, de ascendência alemã, que participa de algumas comunidades sobre orgulho branco e nazismo. Naturalmente isso foi motivo pra uma enxurrada de críticas e scraps grosseiros no perfil da infeliz. Embora não concorde nenhum pouco com as opiniões da moça, também não estou do lado da patrulha do politicamente correto, que quer porque quer tirar o seu perfil do ar, alegando racismo. Por que esse negócio de racismo pra mim deveria estar enterrado a muito tempo, pois na verdade, o conceito de raça, biologicamente falando, não se aplica aos seres humanos, já que não há diferenças genéticas significativa entre brancos, negros, amarelos, quem quer que seja. Assim, essa loirinha branquela pode ter mais semelhanças genéticas com um crioulo africano do que com um nórdico.
Então, acabem com esse negócio de orgulho branco, negro, amarelo, azul, vermelho, por que somos todos irmãos!!

Bem vindo

Olá a todos!
Sejam bem vindos ao meu blog. Aqui vai ter um pouco de tudo. Desde opiniões sobre diversos assuntos a lamentos, reclamações, relatos deste jovem adulto de 28 anos, que ainda tem um caminho longo pela frente!
Espero que gostem :)