quarta-feira, junho 27, 2007

Precisamos desmamar!

Quando crianças, aprendemos na escola que mamíferos são seres vertebrados que mamam quando recém-nascidos. Acontece que o brasileiro forma um tipo especial de mamífero, que nunca deixa de mamar. Ele apenas troca as tetas maternas pelas tetas estatais!
Como nosso Estado é um monstro de mil tetas, todo mundo quer uma boquinha. É o empresário que molha a mão de algum servidor público desonesto para fraudar uma licitação, ou o sujeito de classe média tenta obter um carguinho de aspone (assessor de p... nenhuma), através de um Q.I. (Quem Indica), e ganhar uma salário totalmente fora da realidade pra não fazer quase nada. É o pobre que em vez de lutar para melhorar na vida, se contenta com uma migalha estatal. São os militantes estudantis que brigam por mais privilégios, como meia-entrada, ônibus de graça, e esquecem que alguém vai ter que pagar a conta, inclusive eles mesmo, no futuro, pois não serão estudantes a vida inteiras. São os ativistas gays, negros e feministas, que se pousam de coitadinhos e aliados a partidos de esquerda, arrancam leis que os tornam mais iguais que os outros e ferem frontalmente o princípio de igualdade jurídica, tudo para proteger os 'pobres coitados'. É o artista que se encosta numa empresa estatal para obter gordos patrocínios para espetáculos que muitas vezes, ninguém quer assistir de tão ruins.
Urge mudar a mentalidade do povo brasileiro, a fim de que ele pare de enxergar no Estado a solução de todos os seus problemas. Precisamentos combater o gigantismo estatal que asfixia nossa economia e inibe o empreendedorismo.
Termino este artigo com uma frase do genial economista Roberto Campos, que disse certa vez: "O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele pode nos dar é sempre menos do que pode nos tirar". Reflitam isso com carinho!

Um comentário:

Anônimo disse...

Dellano,tudo que vc escreveu é a mais pura verdade estamos vivendo a era da impunidade.
Parabéns!!!