segunda-feira, agosto 20, 2007

Desarmando formadores de opinião - parte II

10-Embora isto seja apenas uma variante de outros itens, é visível o esforço desses grupos para serem “blindados”. Não se contentam com a maioria, exigem TUDO. Além das leis, querem que o entendimento, a opinião popular e tudo mais estejam SEMPRE de seu lado. E, como eu já disse no item 6, tentam a todo custo calar e rebaixar seus opositores.

11-Outro traço, já mencionado em outros itens, mas impossível de ignorar, é que eles costumam tentar passar uma idéia de que todos que se opõem a seu “presssciossso” ideal são a encarnação do mal. A prova disso está em certas frases prontas e rancorosas que eles SEMPRE usam. Sabem, aquela velha tática de dizer que não nos submetemos à lavagem cerebral deles porque somos maus e egoístas, e não queremos um mundo perfeito? Aff...
Vocês já viram um deles entrar numa discussão e passar cinco minutos e ficar sem dizer que quem está contra ele e seu precioso ideal é “burguês/playboy, que prospera às custas do sangue dos pobres”, “nazista/fascista/elitista”, “racista” ou qualquer outra definição para “inimigo de um mundo melhor” (melhor no delírio deles, quero dizer). Ah, agora, também está na moda dizer que são “defensores dos EUA”.
E por que eles fazem isso? Por dois motivos: o primeiro é para incitar o ódio contra quem se opõe a eles. O segundo, é para dizer dizer que “todos que são contra eles são maus e incapazes”, e assim não precisar de argumentos (que normalmente eles não têm mesmo), e “vencer” a discussão, mesmo sem ter razão.

12-Quando tudo mais falha, costumam recorrer a um pensador (de preferência um pouco conhecido), e dizem que quem não leu a obra dele é ignorante, e não tem nível nem capacidade para discutir o assunto, e decidem que venceram o debate.

13-Outra coisa fundamental, mas que eu ia esquecendo: eles usam o método de atacar por duas frentes: por um lado, ficam repetindo seus conceitos milhares de vezes, para tentar influenciar os outros, com um verdadeiro bombardeio. Pelo outro, usam assédio moral, com frases baseadas nessas repetições. O efeito combinado disso é que as pessoas acabam se sentindo culpadas por ir contra eles, sem nem saber por que. Um exemplo comum disso é aquela velha frase de “você devia se sentir culpado por odiar bandidos num país onde se passa fome”. Pois é...o bombardeio ideológico foi tão grande nos últimos anos, que muitos acabam mesmo se sentindo culpados, ou justificando o bandido por imposição politicamente correta, sem perceber que foram manipulados.

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